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Pousada de Viseu recebe exposição de homenagem a Aristides de Sousa Mendes

“Ser Consciência...30/1000 por 1VIDA - Caminhos da Memória” é o nome da mostra que está patente desde esta segunda-feira na Pousada de Viseu

 Pousada de Viseu recebe exposição de homenagem a Aristides de Sousa Mendes - Jornal do Centro
10.03.25
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 Pousada de Viseu recebe exposição de homenagem a Aristides de Sousa Mendes - Jornal do Centro

A Pousada de Viseu acolhe desde esta segunda-feira (10 de março) a exposição “Ser Consciência…30/1000 por 1VIDA – Caminhos da Memória”, que homenageia o ex-cônsul Aristides de Sousa Mendes, que salvou milhares de judeus do Holocausto na Segunda Guerra Mundial.

Segundo a Freguesia de Viseu, que promove a iniciativa, a mostra pretende exaltar o nome do antigo diplomata e “assinalar os valores da coragem, da justiça e da compaixão”. “É fazer ecoar na história, um ato de resistência moral, que permitiu a largos milhares de judeus, opositores ao nazismo e vítimas de perseguição, fugirem à barbárie e encontrarem um porto seguro”, realça.

O ato de Aristides teve “um elevado custo” para o próprio, que foi exonerado do cargo de cônsul de Bordéus pelo governo de Salazar, não foi oficialmente reconhecido e acabou por morrer na pobreza.

Apesar disso, acrescenta a organização, o seu contributo cívico “ficará para sempre registado no nosso imaginário coletivo, enquanto símbolo de resistência e inspiração para que as gerações vindouras não se atemorizarem perante as injustiças” e o seu heroísmo foi “imbuído de um valoroso espírito humanista sem precedentes”. A exposição estará patente na Pousada de Viseu até 30 de abril.

Inscrito no Panteão Nacional, Aristides de Sousa Mendes nasceu em Cabanas de Viriato (concelho de Carregal do Sal) a 19 de julho de 1885, e morreu em abril de 1954, em Lisboa. Em 1966, o Memorial do Holocausto, em Jerusalém, prestou-lhe homenagem, atribuindo-lhe o título de ‘Justo entre as Nações’.

Em Portugal, em abril de 1988, a Assembleia da República decretou, por unanimidade, a reintegração, a título póstumo, na carreira diplomática do ex-cônsul em Bordéus, reconhecendo-se também o direito a indemnização reparadora aos herdeiros diretos.

Aristides foi também condecorado, a título póstumo, em 1986, com o grau de Oficial da Ordem da Liberdade e, em 1995, com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, ambas pelo Presidente Mário Soares, e mais recentemente em 2016, com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, por Marcelo Rebelo de Sousa. Atualmente, o nome de Aristides está patente no museu instalado na sua residência de Cabanas de Viriato, a Casa do Passal.

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