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O vereador do PS na Câmara de Viseu acusou a maioria do PSD no executivo de não ter respostas para os “investimentos estruturais que o concelho de Viseu precisa”, especialmente os que estão enquadrados no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). No final da reunião de Câmara, onde o tema foi abordado, João Azevedo, que também é candidato à Câmara nas eleições de 12 de outubro, lamentou que a “dois meses das eleições venham anunciar tudo que nunca fizeram em quatro anos”.
“Está tudo parado em Viseu e há alguns exemplos que representam isso. As unidades de saúde familiar são muitas vezes anunciadas e não se vê nada no terreno. O Parque da Aguieira, que é sempre anunciado de quando em quando, não existe nada no terreno. A residência para estudantes está parada e, por isso, está em causa todo o financiamento que foi aprovado pelo PRR”, exemplificou o socialista.
João Azevedo apontou ainda o projeto do CAEVIS – Centro de Artes e Espetáculos de Viseu, que segundo a oposição, parece agora avançar “à vigésima quinta hora”, depois de anos de sucessivos anúncios.
No que diz respeito à habitação e ao programa 1.º Direito que, segundo o PS está em atraso e em vias de perder o financiamento comunitário, a crítica recaiu sobre a justificação da Câmara de que o setor da construção está parado.
“Mais uma vez a desculpa é a de que o mercado não está a funcionar em termos de construção civil. Mas isto só tem a ver com uma questão fundamental. Foi tudo atrasado, mal planeado e passaram quatro anos. Há compromissos com os viseenses que já têm mais de 12 e 16 anos e parece que nada acontece. E depois a responsabilidade é sempre dos outros”, atirou João Azevedo.
Antes, durante a reunião, o vice-presidente da autarquia, que orientou o encontro em substituição de Fernando Ruas, deixou também ele uma ironia. “Eu sei que as obras podem meter algum medo, mas se o PRR acabar em 2026 e alguma obra não estiver concluída – por falta de empreiteiros, valores inflacionados ou vários concursos – não é por isso que elas deixam de ser feitas. Uma coisa é certa, se as obras não começarem elas, de certeza, nunca serão acabadas”.
Justificação que para a oposição não serve. “Isto revela uma total irresponsabilidade. Não se pode governar com base no ‘logo se vê’. Estamos a falar de dinheiro público, de planeamento e da vida das pessoas”, sublinhou João Azevedo, acrescentando que “este é um mandato com nota negativa, sem energia, sem equipa e sem coesão”.