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Telmo Figueiredo
Que belo, belo e onírico momento televisivo foi possível viver no serão desta quinta à noite, nas nossas televisões.
Da hipnose de incredulidade dos sernancelhences a tentar salvar a Capela de Nossa Senhora da Aflição, com tratores, baldes e enxadas (ardidos que já estavam estábulos e arrecadações) e do mais absoluto belo-horrível do vermelho vivo do braseiro e das labaredas que corriam livres nas encostas do Açor, eis que sou transportado, num segundo, para o directo da festa do Pontal, no Algarve. Assim, zap!
Do negrume da noite, do suor, do fumo e do calor das chamas, acordo no branco imaculado das camisas de linho e na frescura dos chapéus de palha e quase consigo sentir a brisa marítima a cortar este calor que sufoca a Beira.
Desperto com o Sr. Primeiro Ministro a convidar-me a participar na festa, a “conviver” e “a usufruir deste privilégio que é ser português e que é viver em Portugal”, aproveitando assim “uma época do ano onde estamos, alguns, a descansar, a recuperar as nossas energias”. Um momento “em que nos divertimos um pouco”.
Claro que o Sr. Primeiro Ministro não esqueceu, logo na abertura do seu discurso, “os nossos compatriotas que (…) neste mesmo momento estão confrontados (…) com a complexa e difícil adversidade que são os incêndios”, arrolando, desde logo, as razões dos mesmos: “as circunstâncias meteorológicas adversas, a falta de cuidado e negligência e as condutas criminais”. Responsabilidades políticas, dos governantes, presentes e passados, nenhumas, portanto.
Ah! E senti ainda uma “pequena irritação” por as televisões insistirem em abrir os telejornais com a chatice dos fogos nesta parte enfadonha do país, estragando o relaxante fundo azul da festa, para mais quando se adivinham tantas coisas boas, desde o regresso da fórmula 1 à renovação dos fogões lá de casa.
Qual silly season, qual quê? Agosto em Portugal é um mês espectacular!
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Francisca Damião
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Telmo Figueiredo
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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José Carreira