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Quatro décadas depois, APCV continua a lutar por “respostas sociais adequadas”

Presidente da associação destaca impacto na vida das pessoas e limitações impostas pelo subfinanciamento

 Quatro décadas depois, APCV continua a lutar por “respostas sociais adequadas” - Jornal do Centro
05.06.25
fotografia: Jornal do Centro
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05.06.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Quatro décadas depois, APCV continua a lutar por “respostas sociais adequadas” - Jornal do Centro

A Associação de Paralisia Cerebral de Viseu (APCV) assinala 43 anos de atividade marcada pela promoção da inclusão e melhoria da qualidade de vida de pessoas com paralisia cerebral e outras deficiências. 

Foi fundada em 1982 e presta apoio desde a infância até à idade adulta, com diversas respostas sociais e serviços. No entanto, o percurso tem sido acompanhado por desafios, principalmente ao nível do financiamento, recorda o presidente da APCV, Armando Torrinha.

“O impacto que nós temos na vida das pessoas é bastante relevante. No entanto, em termos de dificuldades, é sempre a situação do financiamento”, afirma o presidente em entrevista ao Jornal do Centro.

As dificuldades sentidas prendem-se com “a atualização dos vencimentos e, muitas vezes, dos contratos que nós temos, e uma série de situações de custos”.

Segundo o responsável, os apoios financeiros existentes não têm acompanhado as exigências atuais. “Essas atualizações, por vezes, das revisões das comparticipações, não fazem face a isso”. 

Uma das áreas mais afetadas é a construção de novos equipamentos, como o novo lar residencial em Vildemoinhos. O projeto, apoiado pelo PARES 3.0, terá capacidade para 30 utentes e um custo total de 1,6 milhões de euros, de acordo com Armando Torrinha.

Apesar do apoio obtido, o presidente sublinha que o financiamento ficou aquém: “O apoio ficou aquém das necessidades, uma percentagem inferior que leva a organização a suportar cerca de 40% dos custos desse equipamento”. A APCV estima um esforço de autofinanciamento a ultrapassar os 600 mil euros num projeto “que chegará, com certeza, perto de 1 milhão e 600 mil euros”.

Apesar dos constrangimentos, o presidente da APCV destaca o papel que a associação continua a desempenhar. “Estes 43 anos da APCV são o afirmar do propósito da organização, daquilo para a qual foi criada”. 

Armando Torrinha sublinha ainda a importância da inclusão comunitária: “Estamos a entrar num paradigma que é precisamente focarmo-nos muito no trabalho na comunidade, no trabalho na perspectiva da inclusão”.

A APCV gere atualmente três estruturas residenciais, duas em Viseu e uma em Oliveira do Conde, no concelho de Carregal do Sal. A obra em curso em Vildemoinhos inclui a ampliação do Centro de Atividades Ocupacionais e a construção do novo lar.

O presidente reconhece o trabalho das anteriores direções e reforça que “o que somos hoje é o reflexo do trabalho que tiveram as direções anteriores, e só com esse esforço que eles tiveram, com esse compromisso, é que conseguimos ser a organização que somos hoje”.

“Aquilo que queremos e pretendemos, é ser uma organização que muda vidas, contribui para a melhoria da qualidade de vida das pessoas que acompanhamos”, termina por referir o presidente da APCV.

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