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O Teatro Viriato vai transformar-se, na próxima semana, num espaço de reflexão, criação e partilha em torno de um tema urgente: a liberdade de brincar, imaginar e criar. Inspirado na obra homónima do pedagogo Carlos Neto, o ciclo “Libertem as Crianças” propõe uma programação dedicada à infância, à juventude e às famílias, convocando escolas, artistas, mediadores e educadores para pensar o papel da criatividade e da educação nos tempos de hoje.
“O digital impõe-se cada vez mais no nosso dia-a-dia, nas relações humanas que estabelecemos. Estamos a perder dimensão física e presencial, seja no espaço escolar ou familiar, algo que o pedagogo Carlos Neto tem vindo a alertar”, explica António M. Cabrita, diretor de programação do Teatro Viriato. O responsável sublinha ainda que “debater o direito ao brincar e o modelo escolar em vigor é, hoje, uma responsabilidade cultural e social”.
A programação arranca na segunda-feira (20 d outubro), às 15h00, com a apresentação do “Caderno Criar Coragem”, um projeto do Plano Nacional das Artes (PNA), com texto de Hugo Cruz e ilustrações de Tiago Galo, que incentiva os jovens a desenvolverem projetos criativos e “artivistas” nas suas comunidades. O objetivo é claro: estimular a participação, a imaginação e a ação através da arte.
No mesmo dia, às 17h30, será exibido o documentário “Arte Pedras Liberdade”, de António-Pedro e Caroline Bergeron (companhia Caótica), que questiona os desafios e as oportunidades de criar para o público jovem, dando voz a crianças, artistas e programadores culturais. O filme resulta do projeto “Conversas Emergentes”, desenvolvido em parceria com o PNA.
O segundo dia do ciclo traz à cidade Carlos Neto, figura de referência no pensamento pedagógico português, para a conferência “Brincar é um assunto sério” (21 de outubro, às 17h30). O autor de Libertem as Crianças defenderá a necessidade de reinventar o modelo escolar e apresentará estratégias que podem ajudar a tornar as crianças mais ativas, criativas e confiantes.
Com o ciclo “Libertem as Crianças”, o Teatro Viriato assume o desafio de abrir espaço para o diálogo e para a experimentação artística, celebrando o direito à infância como um direito à liberdade e à imaginação.