O festival Que Jazz É Este? leva esta sexta-feira, 11 de julho, Tito Paris a Tondela, para um concerto com o Coletivo Gira Sol Azul, no Tom de Festa, em parceria com o Novo Ciclo ACERT. O espetáculo tem início marcado para as 22h30, com duração prevista de uma hora.
O concerto junta em palco Tito Paris — voz e guitarra — com um conjunto de músicos da associação Gira Sol Azul, com direção e arranjos de Joaquim Rodrigues (teclados). Participam ainda Ana Bento, Catarina Almeida e Célia Botelho (back vocals), Martim Cordeiro e Xose Miguélez (saxofones), Jasmim Pinto (trompete), Bruno Pinto (guitarra), Pedro Lemos (baixo) e Miguel Rodrigues (bateria).
“Composto por músicos da Gira Sol Azul, o colectivo com o mesmo nome integra músicos que residem na região de Viseu e comporta já três gerações de músicos que se apresentam desde 2007 nos mais diversos contextos e como suporte de vários projetos assinados pela associação”, lê-se na sinopse do concerto.
O espetáculo insere-se na lógica de colaboração do festival com artistas convidados. “No âmbito do festival Que Jazz É Este?, o colectivo junta-se a um convidado especial partilhando assim o palco e repartindo com o público a energia musical advinda da experiência privilegiada que vivem”.
Tito Paris, que em 2023 celebrou 40 anos de carreira com concertos no Coliseu dos Recreios e no Coliseu do Porto Ageas, regressa a Portugal para mais dois concertos com o coletivo. O segundo acontece no próximo dia 19 de julho, no Parque Aquilino Ribeiro, em Viseu, às 21h30.
É reconhecido como um dos principais nomes da música cabo-verdiana e o músico leva para palco “as suas melodias cativantes e a sua guitarra, com os ritmos tradicionais de Cabo Verde com jazz e estilos contemporâneos”, numa atuação que “promete ser uma celebração da lusofonia, da diversidade e da vida repleto de energia e emoção”.
A 13ª edição do festival “Que Jazz É Este?”, arrancou na quarta-feira, 9 de julho, e decorre até dia 20 em Viseu, com extensões aos concelhos de Tondela e Carregal do Sal.
O festival é organizado pela Gira Sol Azul e financiado pelo programa Eixo Cultura do Município de Viseu, e inclui concertos, jam sessions, oficinas e rádio ao vivo. Todas as atividades são de entrada livre, com apelo ao “donativo consciente”.
Começou com o “Jazz ao Domicílio”, uma iniciativa que leva a cultura a quem não pode deslocar-se. Este ano, foi apresentado um filme-concerto com banda sonora original da trompetista Jasmim Pinto para The Playhouse, de Buster Keaton.
A apresentação decorreu no Estabelecimento Prisional de Viseu, no Internato Vitor Fontes e no Hospital Psiquiátrico. A mesma proposta vai ser exibida ao público geral no dia 17 de julho, na Casa do Miradouro.
No dia 11 de julho, começa a colaboração com a ACERT em Tondela, com um concerto do Coletivo Gira Sol Azul e do músico cabo-verdiano Tito Paris. O concerto repete-se a 19 de julho no Parque Aquilino Ribeiro, em Viseu.
A 12 de julho, os alunos da Escola Profissional da Serra da Estrela levam o “Jazz na Rua” a várias zonas da cidade. Nesse mesmo dia, o quarteto de João Rocha atua na Pousada de Viseu. A 13 de julho, em Carregal do Sal, a Gira Big Band presta homenagem à cantora Vera Lúcia, natural de Viseu e com percurso ligado à rádio e à música brasileira nas décadas de 1950 e 1960.
A segunda semana do festival decorre entre 17 e 20 de julho. A 17, o Museu Nacional Grão Vasco acolhe o concerto dos irmãos Mano a Mano com a “Trilogia das Sombras”, inspirado na obra de Lourdes Castro, com participação do performer Tiago Martins.
A 18 de julho, a saxofonista Camilla George apresenta-se no Parque Aquilino Ribeiro, naquele que será o seu único concerto em Portugal. “Este ano levamos um trabalho original”, referiu Ana Bento, diretora artística do festival, durante a conferência de imprensa de apresentação.
No mesmo dia, na Casa do Miradouro, João Mortágua junta-se aos músicos Emanuel e Toy Matos num projeto de fusão entre raízes ciganas e improvisação jazzística.
No dia 19 de julho, o Teatro Viriato recebe o trio da pianista suíça Marie Kruttli. Paralelamente, o jardim da Casa do Miradouro acolhe sessões da oficina Radioactiva e outras propostas. A 20 de julho, o mesmo espaço recebe o quarteto Analogik de Zé Almeida.
O encerramento do festival está marcado para o dia 20 de julho, com o concerto de New Max (Tiago Novo), no Parque Aquilino Ribeiro. O músico apresenta o projeto Phalasolo, centrado na música negra e na cultura portuguesa.
O Carmo’81 acolhe, a 16 de julho, a primeira edição do Encontro de Escolas “So What?”, que promove o intercâmbio entre alunos de escolas profissionais de música. De 17 a 19 de julho decorre o 17.º Workshop de Jazz de Viseu, orientado por André Matos e Gonçalo Marques.
Ao longo do festival, realizam-se jam sessions diárias. Desde 2015, a Rádio Rossio acompanha o evento com transmissões em direto a partir do Parque Aquilino Ribeiro, em parceria com a Rádio Jornal do Centro.
“Este vir para a rua também tem a ver com uma coisa que todos reforçamos e continuamos a achar que é importante, que é ir ao encontro das pessoas”, afirmou Ana Bento na apresentação do festival.
A vereadora da Cultura da Câmara de Viseu, Leonor Barata, destacou que o festival “é um dos nossos eventos âncora” e que “o crescimento do próprio evento já marca aquilo que é o calendário artístico e cultural da cidade”.
O festival é organizado pela Gira Sol Azul e financiado pelo programa Eixo Cultura do Município de Viseu, e inclui concertos, jam sessions, oficinas e rádio ao vivo.
