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Autárquicas Novo presidente da Câmara de Viseu rejeita acordos para gerir concelho e aposta em diálogo
Delegado à mesa de voto consulta a lista de eleitores para a Câmara Municipal do Porto, 12 de outubro de 2025. Decorrem este domingo as eleições autárquicas em Portugal onde mais de 9,3 milhões de eleitores podem votar. Os eleitores vão escolher os órgãos dirigentes das 308 Câmaras Municipais, 308 Assembleias Municipais e 3.221 Assembleias de Freguesia, pelo que há três boletins de voto. MANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA
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Três instabilizadores

 Três instabilizadores
14.03.25
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 Três instabilizadores

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

1. Como vimos aqui há três semanas, se Trump 1.0 foi uma “comédia”, agora, Trump 2.0 está a ser uma “brutalidade”:
— Trump lisonjeia ditadores e hostiliza democratas;
— Trump mete o bedelho todos os dias na política interna dos países europeus, apoia as extremas-direitas, quer destruir a União Europeia;
— Trump embosca Volodymyr Zelensky na Casa Branca, amplifica as mentiras da propaganda russa, quer abocanhar, a meias com Vladimir Putin, as matérias-primas ucranianas.
Trump é um instabilizador global.

2. O governo minoritário de Luís Montenegro recebeu sempre no parlamento todas as condições políticas para se aguentar, pelo menos até à votação do orçamento de estado de 2027. Na saúde as coisas estavam a correr mal, mas no resto nem por isso. 
Infelizmente, as “espinhosices” do primeiro-ministro deitaram tudo a perder. Estamos num enorme sarilho. O PSD vai mesmo avançar para votos com um “avençado”? 
Montenegro é um instabilizador nacional.

3. Sem nunca ter falado no assunto antes de ter ido a votos, depois de eleito, o dr. Ruas cismou entregar a gestão e comercialização do precioso líquido que corre nas nossas torneiras à Águas do Douro e Paiva, SA.
Acaba de haver mais um movimento neste dossier. Quatro dias antes de cair, o governo da AD, sem ouvir as câmaras envolvidas, aprovou um decreto-lei que integra vários concelhos da região naquele “sistema multimunicipal de abastecimento de água do sul do Grande Porto” gerido por aquela sociedade anónima.
Estamos perante um grave erro estratégico. A região tem duas boas bacias hidrográficas (Vouga e Mondego), tem técnicos competentes, tem financiamento para a construção de uma nova barragem de Fagilde.
Por alma de quem é que vai entregar a gestão das suas águas a uma sociedade anónima de capitais públicos do “sul do Grande Porto”? Uma sociedade anónima a controlar a qualidade da nossa água? Uma sociedade anónima a salgar-nos as contas todos os meses? Uma sociedade anónima de capitais públicos que, quando os liberais entrarem para o governo, vira uma sociedade anónima de capitais privados?
Ruas é um instabilizador local.

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