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A Infraestruturas de Portugal (IP) consignou, esta terça-feira (28 de setembro), a empreitada para a modernização do troço da Linha da Beira Alta que liga Mangualde a Celorico da Beira.
A remodelação do troço é efetuada no âmbito do Programa de modernização da Rede Ferroviária Nacional, Ferrovia2020.
De acordo com a IP, obra foi adjudicada ao consórcio Mota Engil – Engenharia e Construção, S.A. / Mota-Engil Railway Engennering, S.A por 68.850.000,00 euros, numa cerimónia que contou com a presença de Pedro Nuno Santos, Ministro das Infraestruturas e da Habitação, de Jorge Delgado, Secretário de Estado das Infraestruturas, e de António Laranjo, presidente do Conselho de Administração da IP.
O troço com cerca de 34 quilómetros vai contar com uma “substituição integral da superestrutura de via” sobre o canal já existente, e com “a alteração do ‘layout’ (configuração das linhas) das estações de Gouveia e Fornos de Algodres, com vista a assegurar o cruzamento de comboios de 750 metros de comprimento, otimizado as condições de explicação”, refere a IP.
Estão previstos também “trabalhos de reabilitação dos sistemas drenagem”, a construção de passagens superiores e inferiores, e as “devidas adaptações nas instalações fixas de tração elétrica e a construção de infraestruturas de base para sinalização e telecomunicações”, acrescenta.
No momento, a IP conta com cinco empreitadas com o objetivo de modernizar a Linha da Beira Alta num investimento já superior a 380 milhões de euros. Entre os 185 quilómetros de modernização encontram-se os troços Pampilhosa – Santa Comba Dão, Santa Comba Dão – Mangualde, Mangualde – Celorico da Beira, Celorico da Beira – Guarda e Cerdeira – Vilar Formoso. A obra no troço que liga Guarda e Cerdeira está já concluída, com um investimento total de 8,7 milhões de euros.
O conjunto de modernizações integra o Corredor Internacional Norte, que procura dinamizar a ferrovia nas ligações inter-regionais e na ligação com Espanha e com a Europa, possível através da Linha da Beira Alta. Para isto, a IP tem previsto um projeto que procura “reforçar a ligação do Norte e Centro de Portugal com a Europa, por caminho-de-ferro, de modo a viabilizar um transporte ferroviário de mercadorias eficiente, potenciando o aumento da competitividade da economia nacional”.