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Está aberto o convite da linha de financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a construção da Central Técnica e Centro Ambulatório e Radioterapia da Unidade Local de Saúde (ULS) Viseu Dão Lafões, no valor de 29 milhões de euros.
O aviso dedicado foi aberto na última sexta-feira (19 de maio) e a ULS tem um prazo para a entrega de toda a documentação até 19 de junho. Ou seja, cabe agora à administração desta unidade fazer a candidatura neste valor para a obra começar, depois, a ganhar forma no terreno.
A abertura do aviso surge dois meses depois do anúncio do governo de que tinha sido aprovado um investimento de 30 milhões de euros para o Hospital de Viseu, a que s ejunta mais sete milhões para equipamentos.
Na altura, a administração da Unidade Local de Saúde (ULS) Viseu Dão Lafões disse ter recebido “com entusiasmo” o anúncio que foi feito no final de uma reunião do Conselho de Ministros.
O investimento destina-se a uma central técnica e ao centro de radioterapia, reclamações com várias décadas.
O centro de radioterapia é uma promessa política antiga que já passou por várias fases, desde projetos aprovados e, depois, respetivas alterações, concursos lançados que ficaram desertos.
O segundo concurso, e último até à data, foi aberto em agosto de 2024 para a construção do Centro de Ambulatório e Radioterapia, uma vez que as propostas do primeiro procedimento superavam o respetivo preço base.
No concurso publicado em 3 de agosto de 2024 no Diário da República (DR), o preço base da obra era superior a 15,8 ME.
Segundo a anterior administração da ULS Viseu Dão Lafões, que pediu demissão em 13 de junho de 2024, presidida por Nuno Duarte, “o procedimento de contratação de execução da empreitada de construção do Centro de Ambulatório e Radioterapia teve início em 27 de outubro de 2022”.
A obra em causa tem sido alvo de confronto político em Viseu, com especial foco entre os partidos com assento na Assembleia Municipal, inclusive por já ter atravessado governos de diferentes partidos sem nunca ter sido iniciado.
A polémica remonta a 2017, uma vez que no espaço da ULS Viseu Dão Lafões existe uma placa que regista nesse ano o arranque do projeto de um centro de radioterapia.