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Verão quente

 Verão quente - Jornal do Centro
16.08.24
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 Verão quente - Jornal do Centro

por
José Junqueiro

O OE 2025 será o centro do debate político no regresso aos trabalhos parlamentares, apesar da atual centralidade das questões da saúde. Marcelo, interventivo como sempre, já fez saber que em caso de chumbo não é certo convocar novas eleições até porque pode correr o risco de ficar na história como o “dissolvente” e conduzir-nos ao regime de duodécimos com tudo o que isso iria implicar.

Preocupa-se tanto com as competências dos outros órgãos de soberania que acaba por se distrair com as suas na Presidência que interpreta.

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O “caso gémeas” ficará tatuado no seu magistério, anexo a um guião escrito pelo Chega e uns “emails” desaparecidos (e reaparecidos) pelo meio.

À direita, como se sabe, Marques Mendes ou Paulo Portas, fazem do assunto tema obrigatório dos seus comentários televisivos. No fundo, há entre todos uma pressão concertada sobre Pedro Nuno para que o PS aprove tudo sem reservas, de olhos fechados. E o comentário de António Costa sobre a matéria veio “ajudar à festa”. Neste contexto, Luís Montenegro e o Governo fazem o “ride the wave”, mas convém não esquecer, como escrevi em abril, que vivemos, ou deveríamos viver, o “Tempo do Diálogo”.

Luís Montenegro, encontrou soluções para quebrar o impasse com os professores, forças de segurança, militares e outros setores profissionais cuja materialização tem tudo a ver com a aprovação do orçamento. Assim, um “inconseguimento” negocial do Governo e dos partidos que deitasse por terra todas as expetativas que os próprios criaram deixaria a credibilidade dos líderes políticos e da política em péssimo estado, para além do possível ressurgimento da conflitualidade social. É necessário mais realismo e menos ameaças veladas de eleições antecipadas. É o que se espera, porque o resto nada resolve.

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A novela de Maduro na Venezuela, segundo a máxima não documentada, sublinhe-se, atribuída a Estaline, “Quem vota e como vota não conta nada; quem conta os votos é que importa”, promete incendiar, ainda mais, todo o país. Convidado por múltiplos Estados de vários continentes, entre os quais Portugal, e instâncias internacionais a publicitar as atas eleitorais decidiu inventar um “apagão informático” como versão estafada para se furtar ao dever de cumprir da lei. No entanto, Edmundo González Urrutia, o seu opositor, e a líder da oposição, Maria Corina Machado, engenheira industrial e antiga parlamentar, têm cópia das atas e com elas se comprova que o ditador Maduro perdeu as eleições por larga margem. Por isso o povo ainda não saiu das ruas. Entre nós, paradoxalmente, o PCP apoia a ditadura e o embuste sendo certo que o seu partido irmão, o PC Venezuelano, trava com a restante oposição um combate pela verdade eleitoral e a democracia.

A guerra entre Israel e o Hamas ganhou intensidade depois do assassinato do seu líder político Ismail Hanieyh que se encontrava em Teerão para a tomada de posse no novo Presidente. A retaliação está eminente e a escalada do conflito envolvendo o Irão e os seus satélites é uma realidade telúrica sem fim à vista. Benjamin “Bibi” Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, joga um “tudo por tudo” na continuação da guerra, indiferente a qualquer negociação de paz que permita salvar a vida dos reféns ainda vivos. O que pode acontecer a qualquer momento será dramático.

Yes We Kam, é o slogan motivador, inspirado em Obama, para levar a nomeada Kamala Harris à Presidência dos EUA acompanhada por Tim Walz como Vice-Presidente. Os Republicanos, de repente, após o atentado contra Trump, já em caminhada triunfal para a Casa Branca, tropeçaram numa mulher com pergaminhos reconhecidos, Vice de Joe Biden, antiga procuradora do estrado da Califórnia, corajosa e que não deixa nada por dizer. Recordemos este seu mimo, sublinhado há poucos dias pelo jornalista António Guimarães (CNN): “Enfrentei criminosos de todo o tipo. Predadores que abusam de mulheres. Burlões que enganaram consumidores. Batoteiros que quebraram as regras para benefício próprio. Então acreditem em mim quando digo “conheço o tipo de Donald Trump”. É Kamala Harris!

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Kamala Harris Depois de muitas hesitações e imprudências, os Democratas estão de novo a jogo. Há o renascer da esperança na sociedade americana. Os donativos para a campanha são bem a prova disso. E as sondagens também.

O mundo da música, das artes, da cultura, da ciência, o povo anónimo, juntam-se num único caminho, o da vontade de garantir a liberdade de expressão e a frescura da democracia. Está em jogo o funcionamento do estado de direito democrático por oposição ao “trumpismo”. Trump é temido pelos instalados no seu partido, e é a antítese da tradição Republicana espelhada, por exemplo, no saudoso senador e candidato John McCain, o típico herói americano.

Em jogo está também a Europa, a Nato e a solidariedade coletiva que tem permitido a sobrevivência da Ucrânia ou a recente libertação de um conjunto de cidadãos presos politicamente por Putin, um devoto de Trump. Tudo persiste ainda uma incógnita, porque a sociedade americana está dividida por ação de um nacional populismo serôdio, mas real, que parece dizer, no apelo de Trump aos cristãos, assim sintetizado: vá lá, votem em mim, porque não será necessário voltar a fazê-lo!!!

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