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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
A Assembleia Municipal de Vila Nova de Paiva aprovou o regulamento que permite à autarquia a oferta de bolsas de estudo para os jovens que seguem para o ensino superior, disse o presidente da Câmara.
“Acima de tudo, esta bolsa de estudo é um incentivo para os nossos jovens irem para o ensino superior. É como um prémio por terem a coragem de seguirem os estudos e de não abandonarem após o secundário para trabalharem”, defendeu Paulo Marques.
O autarca socialista adiantou à agência Lusa que o assunto gerou “algumas perspetivas diferentes” entre os diversos partidos políticos com assento nos órgãos municipais, mas, “acabou por ser aprovado, mesmo depois de, na reunião de Câmara, o PSD ter votado contra, agora, na Assembleia, absteve-se”.
“Porque também falavam num escalonamento através do mérito, mas a nossa proposta é a de criar uma bolsa de estudo que seja um prémio para cada jovem deste concelho que segue o ensino superior, em vez de ir trabalhar ou sair para emigrar”, sublinhou.
Assim, continuou, “sejam os jovens ricos ou pobres, recebem esta bolsa como prémio por seguirem o ensino superior, estudem muito ou pouco, sendo que, obviamente, se chumbarem deixam de ter acesso a essa bolsa”.
O presidente da Câmara lembrou que “a ação social já trata das carências económicas” dos estudantes do concelho e, por isso, “esta bolsa é um prémio e um incentivo no valor definido no orçamento [da autarquia], ou seja, perto de 700 euros anuais”.
Estas bolsas, segundo o regulamento, “só podem ser atribuídas a jovens que residam no concelho de Vila Nova de Paiva há, pelo menos, três anos”, já que, contou, “há jovens no ensino secundário que são de concelhos vizinhos”.
Assim, explicou Paulo Marques, a partir do próximo ano letivo, “os jovens que já estejam no ensino superior e os que ingressam este ano recebem a bolsa” e, segundo os dados disponíveis, são 68 estudantes.
“Mas da mesma forma que temos de fora, provavelmente, também temos jovens nossos que estudam noutros concelhos. A nossa estimativa ronda os 50 estudantes para este ano”, contabilizou o autarca.
Esta medida junta-se a outras já aprovadas pelo executivo camarário, dentro da “estratégia definida para atrair e fixar pessoas” no concelho e que passam por “um valor atribuído por cada criança que nasce e que também promove o comércio local”.
Assim como a creche gratuita para todas as crianças do município e que, segundo o presidente da Câmara, “já vai arrancar no próximo ano letivo, em setembro” e, para já, “há 26 crianças no infantário, mas haverá mais depois”.
“A estimativa de custos para a autarquia é mais difícil de calcular, porque depende muito do escalão em que cada criança está. Temos um valor máximo de 200 euros por criança e, para já, estimamos uns 30 mil euros de investimento neste primeiro ano”, contabilizou.