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Comprar ou arrendar casa em Viseu continua exigente em 2025. Os preços pedidos seguem em alta face a 2024 e a escassez de oferta dá poucos sinais de alívio imediato. A pressão resulta da combinação de procura estável, crédito ligeiramente mais favorável do que há um ano, custos de construção persistentes e uma nova oferta que chega devagar.
Em julho de 2025, o preço pedido médio em Viseu fixou-se em 1.153 €/m², uma subida mensal de +0,8% e +8,1%face ao mesmo mês do ano anterior, segundo o índice do idealista (dados de anúncios – idealista). A nível nacional, o preço pedido atingiu 2.926 €/m² em julho, +8,5% homólogo, sinal de um mercado ainda pressionado.
No lado das transações efetivas, a nível nacional, o INE confirmou um arranque de ano forte: no 1.º trimestre de 2025, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) acelerou +16,3% homólogo, com as casas usadas a subir mais do que as novas. Foram transacionadas 41.358 habitações nesse trimestre, +25% ano-a-ano. Instituto Nacional de Estatística e GEE
1) Procura resiliente (mesmo com oscilações).
Há mais famílias a voltar ao mercado do que no mesmo período de 2024. O dado “bússola” é o próprio IPHab a acelerar no 1.º trimestre e o volume de vendas a crescer, confirmando que a procura não arrefeceu de vez.
2) Crédito um pouco mais favorável do que há um ano.
As taxas das novas operações recuaram gradualmente em 2025: segundo o Banco de Portugal, junho de 2025 marcou 2,91% de taxa média nas novas operações de crédito à habitação — o valor mais baixo desde 2022. É um alívio marginal, mas suficiente para reativar decisões adiadas. Banco de Portugal
3) Oferta: a crescer… mas com atraso.
O país está a licenciar e concluir mais do que em 2024, mas entre projeto, obra e entrada no mercado, o efeito é lento; por isso, o impacto nos próximos meses tende a ser limitado em Viseu.
4) Custos de construção teimosamente altos.
Mesmo sem “picos”, construir continua mais caro do que há um ano: o Índice de Custos de Construção aumentou +3,7% em termos homólogos (maio/2025), com mão-de-obra a crescer bem acima dos materiais. Isto sustenta preços de obra nova e limita quedas estruturais.
Só a título de exemplo, o custo com fabricação e instalação de vidros e espelhos aumentou cerca de 20% em Abril de 2025 – (fonte)
Preços pedidos — vendas (€/m²)
Mês 2025 | €/m² | Variação m/m |
Janeiro | 1.108 | −3,4% |
Fevereiro | 1.155 | +4,2% |
Março | 1.170 | +1,3% |
Abril | 1.200 | +2,5% |
Maio | 1.130 | −5,8% |
Junho | 1.144 | +1,2% |
Julho | 1.153 | +0,8% |
Fonte: índice de preços (anúncios do idealista)
Hoje, é fundamental simular prazos, tipos de taxa (fixa, mista ou variável), entrada inicial e custos associados (seguros, comissões). Alterações aparentemente pequenas na taxa ou no prazo podem mudar muito não só a prestação mensal, mas também o custo total do crédito ao longo dos anos.
Regra geral, prazos mais longos reduzem a prestação mas aumentam o montante total pago; prazos mais curtos fazem o inverso.
Como a casa é, para muitas famílias, o maior investimento, o foco deve ser o esforço mensal sustentável e o custo total (TAEG, spread, seguros e comissões), não apenas a prestação do mês. Use, por exemplo, o simulador de crédito habitação do Santander para comparar cenários rapidamente:
Flexibilizar critérios sem perder identidade. Muitas familias estão a alargar a procura sem abdicar do essencial: zonas próximas com bons acessos costumam ser mais baratas. Casas com necessidade de algumas obras podem ser oportunidade — desde que, somando os custos, o total caiba no orçamento.
Se o orçamento não estica, considere definir o que é mesmo imprescindível (quartos, estacionamento, proximidade à escola, etc) e o que é negociável (andar, elevador, estado da cozinha, etc). – seja para arrendar, ou comprar.
Nota: Conteúdo informativo. Sem responsabilidade por decisões do leitor nem por links ou ferramentas de terceiros. Não é aconselhamento financeiro ou jurídico. Recomenda-se sempre recorrer às entidades competentes antes de tomar decisões.