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Viseu 2025: preços continuam a subir, o que observar nos próximos tempos

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 Preço das casas em Viseu 2025, o que esperar nos próximos tempos
01.09.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Preço das casas em Viseu 2025, o que esperar nos próximos tempos
01.09.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Preço das casas em Viseu 2025, o que esperar nos próximos tempos

Comprar ou arrendar casa em Viseu continua exigente em 2025. Os preços pedidos seguem em alta face a 2024 e a escassez de oferta dá poucos sinais de alívio imediato. A pressão resulta da combinação de procura estável, crédito ligeiramente mais favorável do que há um ano, custos de construção persistentes e uma nova oferta que chega devagar. 

Em julho de 2025, o preço pedido médio em Viseu fixou-se em 1.153 €/m², uma subida mensal de +0,8% e +8,1%face ao mesmo mês do ano anterior, segundo o índice do idealista (dados de anúncios – idealista). A nível nacional, o preço pedido atingiu 2.926 €/m² em julho, +8,5% homólogo, sinal de um mercado ainda pressionado.

No lado das transações efetivas, a nível nacional, o INE confirmou um arranque de ano forte: no 1.º trimestre de 2025, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) acelerou +16,3% homólogo, com as casas usadas a subir mais do que as novas. Foram transacionadas 41.358 habitações nesse trimestre, +25% ano-a-ano. Instituto Nacional de Estatística e GEE

O que está a puxar pelos preços

1) Procura resiliente (mesmo com oscilações).
Há mais famílias a voltar ao mercado do que no mesmo período de 2024. O dado “bússola” é o próprio IPHab a acelerar no 1.º trimestre e o volume de vendas a crescer, confirmando que a procura não arrefeceu de vez.

2) Crédito um pouco mais favorável do que há um ano.
As taxas das novas operações recuaram gradualmente em 2025: segundo o Banco de Portugal, junho de 2025 marcou 2,91% de taxa média nas novas operações de crédito à habitação — o valor mais baixo desde 2022. É um alívio marginal, mas suficiente para reativar decisões adiadas. Banco de Portugal

3) Oferta: a crescer… mas com atraso.
O país está a licenciar e concluir mais do que em 2024, mas entre projeto, obra e entrada no mercado, o efeito é lento; por isso, o impacto nos próximos meses tende a ser limitado em Viseu. 

4) Custos de construção teimosamente altos.
Mesmo sem “picos”, construir continua mais caro do que há um ano: o Índice de Custos de Construção aumentou +3,7% em termos homólogos (maio/2025), com mão-de-obra a crescer bem acima dos materiais. Isto sustenta preços de obra nova e limita quedas estruturais.

Só a título de exemplo, o custo com fabricação e instalação de vidros e espelhos aumentou cerca de 20% em Abril de 2025 – (fonte)

Evolução recente em Viseu (2025)

Preços pedidos — vendas (€/m²)

Mês 2025/m²Variação m/m
Janeiro1.108−3,4%
Fevereiro1.155+4,2%
Março1.170+1,3%
Abril1.200+2,5%
Maio1.130−5,8%
Junho1.144+1,2%
Julho1.153+0,8%

Fonte: índice de preços (anúncios do idealista) 

O que é razoável esperar nos próximos tempos (curto prazo)

  • Preços: devem subir um pouco, mas de forma desigual. Casas bem localizadas, prontas a habitar e eficientes vendem mais depressa e mais caro; as que exigem obras andam mais devagar.
  • Oferta: vai chegando aos poucos. Nos próximos meses o mercado deve continuar apertado, com alívio lentoonde houver mais construção/reabilitação.
  • Crédito: ligeiramente mais favorável do que há um ano (BdP)

Como as famílias estão a decidir (3 movimentos práticos)

Hoje, é fundamental simular prazos, tipos de taxa (fixa, mista ou variável), entrada inicial e custos associados (seguros, comissões). Alterações aparentemente pequenas na taxa ou no prazo podem mudar muito não só a prestação mensal, mas também o custo total do crédito ao longo dos anos. 

Regra geral, prazos mais longos reduzem a prestação mas aumentam o montante total pago; prazos mais curtos fazem o inverso. 

Como a casa é, para muitas famílias, o maior investimento, o foco deve ser o esforço mensal sustentável e o custo total (TAEG, spread, seguros e comissões), não apenas a prestação do mês. Use, por exemplo, o simulador de crédito habitação do Santander para comparar cenários rapidamente:

Flexibilizar critérios sem perder identidade. Muitas familias estão a alargar a procura sem abdicar do essencial: zonas próximas com bons acessos costumam ser mais baratas. Casas com necessidade de algumas obras podem ser oportunidade — desde que, somando os custos, o total caiba no orçamento.

Se o orçamento não estica, considere definir o que é mesmo imprescindível (quartos, estacionamento, proximidade à escola, etc) e o que é negociável (andar, elevador, estado da cozinha, etc). – seja para arrendar, ou comprar. 

Nota: Conteúdo informativo. Sem responsabilidade por decisões do leitor nem por links ou ferramentas de terceiros. Não é aconselhamento financeiro ou jurídico. Recomenda-se sempre recorrer às entidades competentes antes de tomar decisões.

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