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Viseu teve no primeiro trimestre deste ano o quarto maior aumento da oferta de quartos para arrendar. Segundo o site imobiliário Idealista, a capital de distrito registou uma subida de 72 por cento em comparação com o mesmo período de 2024.
Viseu só está atrás das cidades de Coimbra (mais 364%), Porto (137%) e Lisboa (128%). Seguem-se Portalegre (65%), Guarda (53%), Bragança (36%), Braga (18%), Aveiro (18%), Viana do Castelo (17%), Setúbal (10%) e Leiria (2%). Em Santarém, a oferta manteve-se estável. Já a oferta diminuiu em Évora (-40%), Ponta Delgada (-37%), Vila Real (-27%), Faro (-26%), Castelo Branco (-24%) e Funchal (-21%).
Quanto aos preços, estes mantiveram-se estáveis em Viseu, rondando em média os 260 euros por mês.
Apesar da subida da oferta, os preços dos quartos para arrendar aumentaram em 13 das 19 capitais de distrito/região autónoma analisadas. Foi no Funchal onde os preços mais subiram, sendo os quartos 50% mais caros do que no mesmo período do ano passado. Seguem-se Faro (33%), Aveiro (32%), Setúbal (30%), Évora (23%), Braga (17%), Viana do Castelo (17%) e Portalegre (14%). Com subidas de preço mais moderadas surgem Coimbra (10%), Ponta Delgada (10%), Porto (5%), Vila Real (4%) e Leiria (3%). Por outro lado, nas cidades onde se verificaram quebras nos preços dos quartos, encontram-se Castelo Branco (-23%), Bragança (-15%), Lisboa (-8%) e Guarda (-5%).
Lisboa continua a ser a cidade com os quartos mais caros em Portugal, onde os preços rondam os 500 euros mensais, seguida pelo Funchal (450 euros/mês) e Porto (420 euros/mês).
Segundo o Idealista, o arrendamento de quartos “não é uma opção habitacional apenas para estudantes, convertendo-se também na opção eleita por jovens nos seus primeiros anos no mercado de trabalho e em alguns casos até mais tarde”.
“A atual realidade do mercado de arrendamento português nas grandes cidades faz com que seja complexo para muitas pessoas solteiras ou separadas suportar o custo de uma casa, tornando o arrendamento de um quarto a opção mais vantajosa. Por outro lado, partilhar casa continua a ser um estímulo para muitos jovens com vontade de serem independentes e de saírem da casa dos pais, uma tendência que deverá aumentar nos próximos anos”, refere o portal.
Para a realização desta análise foram consideradas apenas as cidades com um número mínimo de 30 anúncios.