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Viseu/Feira de São Mateus: Luzes ligadas, inauguração cumprida e o “encontro da portugalidade” já está de portas abertas

Sem o tradicional fogo de artifício, mas com muito, muito povo. O primeiro-ministro foi recebido em Viseu por milhares de pessoas na inauguração da Feira de São Mateus. Pela dimensão do cortejo que acompanhava Luís Montenegro, houve até quem achasse que também lá estava… a mãe de Cristiano Ronaldo.

Carlos Eduardo Esteves | carlos.eduardo@jcentro.pt
 Viseu/Feira de São Mateus: Luzes ligadas, inauguração cumprida e o “encontro da portugalidade” já está de portas abertas - Jornal do Centro
08.08.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Viseu/Feira de São Mateus: Luzes ligadas, inauguração cumprida e o “encontro da portugalidade” já está de portas abertas - Jornal do Centro
08.08.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Viseu/Feira de São Mateus: Luzes ligadas, inauguração cumprida e o “encontro da portugalidade” já está de portas abertas - Jornal do Centro

Foi numa noite quente e com muita afluência ao Campo de Viriato que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, esteve em Viseu para inaugurar a 633ª edição da Feira de São Mateus. Transportado pelo comboio turístico da cidade, eram 21h43 quando o chefe do Governo pisou o recinto. Acompanhado pela mulher, pelo presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, e pelo ministro da Presidência, António Leitão Amaro, foi recebido pelo grupo de Zés Pereiras das Cavalhadas de Vildemoinhos.

Ao som do rufar dos bombos, Montenegro deu os primeiros passos naquela que é conhecida como a “guardiã das feiras populares”. À chegada, milhares de pessoas aguardavam a comitiva, em busca da habitual selfie ou de um abraço. Os discursos seguiram-se pouco depois.

O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, lembrou que a Feira, este ano, se estende por “quarenta e seis dias de amizade, gastronomia, desporto e diversão”. “Não sei se o slogan veio para ficar, mas alguém disse — penso que foi o senhor presidente da Viseu Marca, Pedro Alves — ‘venha ser feliz na melhor feira do país’. E é exatamente isso”, referiu o autarca, que foi aplaudido pelo público. Ruas acrescentou que a Feira é “um lugar de encontros, de gente que vem por bem”.

Chamado a usar da palavra, o primeiro-ministro salientou o “encontro de cultura, tradição e portugalidade”. Considerou “notável” o número de edições da Feira de São Mateus e destacou a capacidade de, “ano após ano, haver mais entusiasmo, mais frescura e vontade de explorar as várias oportunidades de juntar gastronomia, diversão, espetáculo, cultura, expressões artísticas — a demonstração do que sabemos fazer e que nos identifica enquanto povo, região e país”. Afirmando estar na “feira das feiras”, num evento que “ilustra o que é ser português”, Montenegro frisou que “se trata de um ponto de encontro de Portugal”.

O líder do Governo, que participou na inauguração da Feira pelo segundo ano consecutivo, reconheceu que os tempos “não estão fáceis”, mas apontou aspetos positivos. “Devemos encarar o futuro com otimismo. O mundo está perigoso, a Europa vive tempos de incerteza, guerra e conflito, mas Portugal é um país com estabilidade financeira, desenvolvimento económico e muitas possibilidades para oferecer mais futuro. E poder dizer a quem está no estrangeiro que regresse — e aos que pensam emigrar — que talvez valha a pena pensar que é possível alcançar os sonhos em Portugal”, resumiu.

O momento em que as luzes foram ligadas na Feira de São Mateus

Como já é habitual, o fogo de artifício seria um dos pontos altos da inauguração da Feira. Contudo, devido às restrições impostas pela Proteção Civil, face ao intenso calor, a Viseu Marca — entidade organizadora do evento — decidiu adiar o espetáculo pirotécnico para o encerramento da Feira. A informação foi confirmada por Fernando Ruas: “Vamos adiar para o feriado municipal a sessão de fogo de artifício”, afirmou, dizendo “respeitar as diretivas nacionais”.

Logo após os discursos oficiais, às 22h06, aconteceu outro dos momentos mais aguardados da noite: após uma contagem decrescente, as luzes foram acesas e a Feira ficou totalmente iluminada. Este ano, o destaque vai para os cavalos — alusivos aos carrosséis do imaginário infantil — e para o slogan “Viseu Cidade Feliz”. A fadista viseense Mara Pedro interpretou “Viseu Senhora da Beira”, enquanto os populares comentavam as novidades “luminosas” desta edição.

Discursos feitos, luzes ligadas e fadista escutada, a comitiva seguiu caminho. Havia muito para andar, num percurso ladeado por um corredor de pessoas e ao som dos bombos. Mas antes, enquanto falava aos jornalistas, Montenegro ouviu um popular dizer por duas vezes que o país “está uma vergonha”. O primeiro-ministro fez uma breve pausa e continuou a responder à comunicação social.

Na estrada conhecida por “avenida do picadeiro”, Montenegro seguia à frente da comitiva, saudando os populares que o abordavam e desejando-lhes “boas férias”. De mãos dadas com a mulher, ia acenando a quem se aproximava para uma fotografia ou para desejar sorte ao Governo.

Pela dimensão da multidão que acompanhava Montenegro e Fernando Ruas, houve quem comentasse, entre os populares, que parecia estar a ver, entre as individualidades, Dolores Aveiro, mãe de Cristiano Ronaldo. Peripécias à parte — ou talvez não — o infortúnio bateu à porta de uma mulher que, entusiasmada para tirar uma fotografia com o primeiro-ministro, se apercebeu de que o telemóvel tinha ficado sem bateria, já depois de ele se ter posicionado para a foto.

Sentado à mesa para provar farturas — um dos produtos típicos da Feira de São Mateus — e já com os primeiros acordes a ecoarem no palco, o chefe do Governo questionou se ia haver espetáculo. O presidente da Viseu Marca confirmou e explicou quem iria atuar: os Quingues foram os anfitriões da primeira noite. Enquanto saboreava as farturas, Montenegro não tinha mãos a medir para os pedidos de fotografias.

Seguiu-se a visita ao stand do município de Viseu, no Pavilhão Multiusos. Pelo caminho, entre risos e expressões de surpresa, houve quem duvidasse estar, de facto, perante o chefe do Governo. Montenegro foi então convidado a tentar a sorte na “roda da felicidade” — uma estrutura que remete para o slogan “Viseu Cidade Feliz” — situada já no interior do pavilhão. Depois de rodar, ganhou um íman de frigorífico. Fernando Ruas também girou a roleta e recebeu um vaso com sementes de amor-perfeito.

À entrada do stand do município, houve o tradicional corte de fita. Depois disso, Montenegro demorou largos minutos a observar a maquete do novo Centro de Artes e Espetáculos, projeto recentemente apresentado. Na troca de lembranças, o primeiro-ministro levou consigo uma escultura em forma de Viriato. Seguiu-se a assinatura do livro de honra da exposição.

Passavam poucos minutos das onze e meia da noite quando Montenegro deixou Viseu e a Feira. Foram pouco mais de duas horas de visita, num evento cuja primeira edição remonta a 1392, e que, nas palavras do governante, ajuda a construir o futuro de Portugal: “Esse é o maior tributo que posso dar à Feira”, concluiu.

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