Sem planos para o fim de semana? Dê um salto até São…
Em Cambra, uma das freguesias mais antigas do concelho de Vouzela, há…
Neste episódio de A Comer é que a Gente se Entende aprenda…
O cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) pelo círculo de Viseu, António Leitão Amaro (PSD), reagiu com entusiasmo aos resultados eleitorais deste domingo, classificando-os como “extraordinários” e um sinal claro da sintonia entre a coligação e a população do distrito.
Leitão Amaro destacou a mobilização popular e o pleno dos municípios do distrito por parte da AD. “É um sinal de que estamos a construir o futuro e uma nova compreensão entre o povo de Viseu e a AD”, afirmou.
O social-democrata sublinhou ainda que este resultado é reflexo do trabalho feito pelo governo e das respostas concretas dadas às necessidades da região. Como exemplo, apontou o lançamento, na passada sexta-feira, do aviso do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para o investimento no Hospital de Viseu. “São 29 milhões de euros em obras e mais 8 milhões em equipamentos. É uma coincidência feliz, mas demonstra que Viseu voltou a estar no mapa das prioridades nacionais”, salientou.
Leitão Amaro acredita que o eleitorado reconheceu este esforço e atribuiu à AD um voto de confiança para os próximos quatro anos. “O que vão ver é a transformação a chegar, promessas e objetivos de há muito tempo a serem cumpridos. É isso que explica, em grande medida, este resultado”, defendeu.
O social-democrata deixou ainda um apelo à estabilidade política: “Espero que os partidos compreendam a mensagem que os portugueses passaram hoje: querem estabilidade e querem que o governo continue a fazer o seu papel”.
A AD – Coligação PSD/CDS venceu nos 24 concelhos do distrito de Viseu, conseguindo aumentar o número de deputados de três para quatro, e o Chega foi a segunda força mais votada na maioria deles.
A coligação teve os resultados mais expressivos nos concelhos de Sernancelhe (câmara liderada pelo PSD) e Vila Nova de Paiva (câmara liderada pelo PS), obtendo 61,43% (60,11% em 2024) e 51,64% (44,60% em 2024), respetivamente.
O Chega manteve os mesmos dois deputados – João Tilly e Bernardo Pessanha – mas as votações no partido aumentaram na maioria dos concelhos do antigo “cavaquistão” (nome dado ao distrito devido às maiorias absolutas conseguidas por Cavaco Silva), colocando-o em segundo lugar, com 22,14% dos votos (mais do que os 19,45% de 2024).
O PS registou uma queda de cerca de 6% (dos 27,45% obtidos em 2024 para 21,86%), perdeu um deputado para a AD e só poderá contar com Elza Pais e Armando Mourisco (presidente da Federação Distrital de Viseu e da Câmara de Cinfães) na Assembleia da República.
Os eleitores do distrito de Viseu tinham 13 opções de voto nestas legislativas. O quarto partido mais votado foi a Iniciativa Liberal, com 3,13% de votos, uma percentagem muito distante das obtidas pela AD, pelo Chega e pelo PS.