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Rafael Reis acrescentou a Maia ao seu ‘périplo’ de prólogos vitoriosos na Volta

Podem mudar as cidades de partida, mas o vencedor do prólogo é invariavelmente o mesmo: Rafael Reis. Já o tinha sido em Viseu em 2023

 Rafael Reis acrescentou a Maia ao seu ‘périplo’ de prólogos vitoriosos na Volta - Jornal do Centro
06.08.25
fotografia: TIAGO PETINGA - Lusa
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 Rafael Reis acrescentou a Maia ao seu ‘périplo’ de prólogos vitoriosos na Volta - Jornal do Centro
06.08.25
Fotografia: TIAGO PETINGA – Lusa
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 Rafael Reis acrescentou a Maia ao seu ‘périplo’ de prólogos vitoriosos na Volta - Jornal do Centro

Iúri Leitão tentou, mas nem um campeão olímpico consegue destronar Rafael Reis, que hoje, pelo quinto ano consecutivo e pela sétima vez na carreira, ganhou o prólogo para garantir a primeira amarela da Volta a Portugal em bicicleta. 

Podem mudar as cidades de partida, mas o vencedor do prólogo é invariavelmente o mesmo: Rafael Reis. O palmelense de 33 anos, que já vestiu a primeira amarela da Volta em Oliveira de Azeméis (2016), Setúbal (2018), Lisboa (2021 e 2022), Viseu (2023) e Águeda (2024), acrescentou hoje uma nova cidade ao seu périplo, ao ser o mais rápido nos 3,4 quilómetros nas ruas da Maia.

Campeão nacional de contrarrelógio em 2022, ‘Rafa’ somou a 10.ª vitória na prova ‘rainha’ do calendário nacional, num currículo com apenas dois triunfos em etapas a ‘rolar’, ao cumprir o seu exercício em extraordinários 03.51 minutos, a uma velocidade média de 52,987 km/h.

“Não há segredo. Acho que está dentro de mim”, resumiu, recordando que desde juvenil que se ‘especializou’ em prólogos e mostrou-se “muito orgulhoso” por ter cumprido um dos seus declarados objetivos pessoais e também da equipa. 

Na véspera, o vigente vice-campeão nacional da especialidade tinha admitido que seria uma desilusão não ser o melhor no percurso da cidade nortenha – particularmente ‘desinteressante’, quer em cenário, quer em dificuldade -, mas o seu maior receio não se concretizou, mesmo que os dois homens que chegaram imediatamente antes de si tenham ficado próximos.

Foi um Iúri Leitão (Caja Rural) parado em frente ao ‘portal’ de meta que percebeu que o seu sonho de sair de amarelo da ‘sua’ cidade, na quinta-feira, não se iria concretizar: o vianense, campeão olímpico de madison, tinha acabado de bater o tempo do belga Jens Verbrugghe (Israel Premier Tech Academy), mas os dois tiveram de ‘contentar-se’ em ser segundo e terceiro, respetivamente a três e quatro segundos de Reis. 

“Ficar tão perto, especialmente sendo o penúltimo a chegar e fazendo o melhor tempo… claro que tive ali uma esperança de que pudesse vestir a amarela e que amanhã [quinta-feira] pudesse sair de Viana com a camisola de liderança, mas eu sabia que o favorito vinha a seguir”, reconheceu o também segundo da geral, que nem um minuto teve para sonhar, tal como tinha acontecido a Verbrugghe antes da sua chegada.

A jornada inaugural da 86.ª Volta a Portugal foi também a primeira da defesa do título de Artem Nych (Anicolor-Tien21) e o russo deixou boas indicações, ganhando tempo a todos os outros favoritos – foi quinto, a sete segundos, entre os portugueses Daniel Dias (Rádio Popular-Paredes-Boavista) e Miguel Salgueiro (AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense).

António Carvalho (Feirense-Beeceler), Jesús Peña (AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense) ou Jonathan Caicedo (Petrolike) perderam todos mais de 15 segundos para Nych, com o seu companheiro Alexis Guérin a ser o que menos tempo cedeu, uns meros seis segundos. 

Décimo ciclista a sair para a estrada, o norte-americano Cade Bickmore (Project Echelon) estabeleceu o primeiro registo a bater, ao cumprir a distância em 04.01 minutos, superados por um segundo pelo promissor Pau Martí (Israel Premier Tech Academy).

O espanhol seria, contudo, destronado por Daniel Dias, com o português a demonstrar que valeu a pena subir e descer a ascendente ‘reta’ da meta uma e outra vez no reconhecimento – antes do primeiro ciclista sair para a estrada, o ‘axadrezado’ empenhou-se a conhecer os ‘truques’ dos últimos metros.

O ciclista da Rádio Popular-Paredes-Boavista só seria batido pelos três últimos a cortar a meta, terminando num honroso quarto lugar, a sete segundos.

“Uma pessoa sonha sempre que é possível. Sei que o Rafael Reis nestes esforços é quase imbatível, é a verdade. A nível mundial há poucos ao nível dele”, concedeu Dias, em declarações à agência Lusa.

Assim, e pela sétima vez, o ‘papa-prólogos’ vai envergar a amarela na primeira etapa da Volta a Portugal, que na quinta-feira propõe uma chegada inédita ao Santuário do Sameiro, em Braga, onde uma contagem de segunda categoria coloca um ponto final numa jornada de 162,3 quilómetros desde Viana do Castelo.

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