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Cultura e arte como terapia estão em debate no ciclo de conversas da programação da 14.ª edição do festival Outono Quente, em que a “Marcha dos Sonhos” regressa ao centro histórico de Viseu, anunciou hoje a organização.
“Quando temos uma atriz em palco, alguém que nos faz a sua condução musical, que nos apresenta um filme, o nosso inconsciente está a aceder àquela narrativa e, provavelmente, está a ressignificar-nos as emoções e conhecimentos e, com a prática, modificam o nosso comportamento, então isto pode ser terapêutico”, defendeu Carlos Figueiredo, na apresentação da edição deste ano do festival Outono Quente, organizado pela Zunzum Associação Cultural.
Neste sentido, vai decorrer um ciclo de conversas, num total de quatro, sobre a “prescrição cultural para a saúde mental e bem-estar em tempos de impermanência”, que reúne médicos, enfermeiros, artistas e público.
Na conferência de imprensa de apresentação da programação da 14.ª edição do Outono Quente, que decorre entre 02 e 05 de outubro, no Parque Aquilino Ribeiro, em Viseu, Isabel Legoinha, da associação Zunzum, anunciou que este ano “haverá um espetáculo noturno logo no primeiro dia e não só no segundo”, como tem acontecido.
A noite de sábado é reservada para a “Marcha dos Sonhos” que, nesta edição, volta a sair do Parque Aquilino Ribeiro para percorrer ruas do centro histórico de Viseu, e tem, desde hoje, as inscrições abertas para as oficinas que começam no dia 20.
Sob a direção artística de Joana Gomes Martins, Filipa Fróis e a direção musical de Miguel Rodrigues, a marcha propõe “Sonhar em voz alta” sobre “o futuro que é já, agora, é hoje” e “mais do que impor isso a quem quer participar”, a organização deseja “ouvir o sonho de cada um, a sua vontade, para construir uma marcha de sonhos”.
Durante os quatro dias, o parque da cidade acolhe ainda diversas oficinas em áreas como as artes plásticas e a dança, para “estimular a criatividade e imaginação”, e os habituais jogos sob orientação de Hélder Aguiar, além de teatro e música.
O “Caminho do Bosque”, uma instalação artística que “explora várias dimensões de um espaço lúdico”, pensada para “o público mais exigente, as crianças”, também regressa ao parque.
“Como é habitual, nos dias úteis a programação é direcionada mais para as escolas e no fim de semana está pensada para ser vivida em família”, destacou Isabel Legoinha.
A vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Viseu, Leonor Barata, destacou a “programação muito ampla para famílias” e realçou que o apoio financeiro “é um investimento na arte e cultura e, dessa forma, na promoção da qualidade de vida” das pessoas.
“Nós acreditamos no poder transformador da arte, acreditamos que é através das atividades culturais que se faz a coesão de uma comunidade e por isso faz todo o sentido apoiarmos este Outono Quente”, realçou Leonor Barata.
O programa completo está disponível na página da internet da Zunzum – Associação Cultural, autora e promotora do Outono Quente.