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O candidato do Chega à Câmara Municipal de Nelas, Pedro Lopes, disse hoje à agência Lusa que a sua prioridade passa por uma base logística de apoio às empresas e a criação de um polo universitário.
“Temos um conjunto de prioridades para o concelho, mas temos de começar por algum lado e resolver as coisas simples do dia-a-dia, de gestão corrente, é uma delas, porque isso também traz qualidade de vida aos cidadãos”, defendeu Pedro Lopes.
O candidato do Chega deu como exemplo as “ruturas recorrentes de água, em pleno século XXI, ou a mesma tampa de saneamento que salta sempre que chove, como acontece numa rua” em Canas de Senhorim ou “as infiltrações no pavilhão municipal que já levou à interrupção de jogos” desportivos.
No que diz respeito a “grandes projetos para o concelho”, Pedro Lopes, além de uma “gestão transparente” do município, apresentou ideias para áreas como a economia, educação, acessibilidades e melhor mobilidade, ambiente e agricultura e turismo.
“Nelas tem de apostar num terminal ferroviário e temos em Canas de Senhorim, nos antigos fornos, todas as condições para o ter, como aliás já foi e agora está ao abandono e tem de ser arranjado para ficar ao serviço das empresas e indústria, de forma a atraí-las. Assim como a criação de uma base logística para as empresas existentes escoarem os seus produtos para a Europa”, defendeu o candidato.
Pedro Lopes destacou também a “criação de um polo universitário, ajustado às necessidades do concelho para atrair jovens para Nelas e fazer com que fiquem” ali – para isso indicou, por exemplo, uma “parceira com a Escola Superior Agrária” de Viseu.
Na lista de prioridades, Pedro Lopes destacou ainda a necessidade de ordenamento do território, que pode passar por “assumir a limpeza de terrenos privados, para apoiar a população mais envelhecida, e de rentabilizar depois essa biomassa” na indústria.
Incentivar as atividades do setor primário, como a pastorícia, para o queijo da Serra da Estrela, por exemplo, “e não só com dinheiro, mas sim através de um acompanhamento na burocracia de projetos” é outra das suas ideias.
“Na realidade, isto depois está tudo interligado. Resolvemos os problemas do mais simples para o mais complexo, com a gestão do dia-a-dia, até novos projetos que obrigam a trabalhar vários setores e isso atrai e fixa pessoas”, considerou.
Militante do Chega, candidata-se pela primeira vez a um cargo público, porque quer dar o seu “contributo para o desenvolvimento da terra” que escolheu para viver e, com isso, “deixar como legado um país melhor” para a sua filha.
Pedro Lopes, 49 anos, é natural de Lisboa, mas mal nasceu mudou-se para Viseu onde residiu até “há uns 20 e poucos anos”, altura em que se mudou para Santar, concelho de Nelas, para abrir o seu negócio ligado ao turismo e desporto.
Isto, porque viu, “desde muito cedo, o potencial” daquela vila, que “tinha tudo para crescer se construíssem as estradas prometidas” que ligariam Nelas a outros municípios como o IC12, a ligação à A25 e também o IC37, entre Viseu e Seia.
“Nenhuma destas estradas foi feita. Sei que não depende da câmara, mas sim do poder central, mas enquanto autarcas temos obrigação de lutar e fazer pressão para trazermos para o nosso concelho investimento para o desenvolver e tornar mais atrativo”, afirmou.
Nas eleições de 12 de outubro, à Câmara Municipal de Nelas, no distrito de Viseu, além de Pedro Lopes, candidatam-se também o atual presidente, Joaquim Amaral (PSD), João Paulo Guerra (CDU), Manuel Marques (CDS-PP) e Sofia Relvas (PS).
Em 2021, as eleições foram ganhas pela coligação PSD/CDS-PP, com 52,25% do eleitorado (4.004 votos), elegendo quatro mandatos, contra os três eleitos pelo PS, com 39,45% (3.023 votos). Nesse ano, havia 12.539 eleitores e votaram 7.663 pessoas.