Viseu volta a ser palco do Vistacurta, o festival que celebra o melhor da curta-metragem portuguesa e local, com sessões, cine-concertos, oficinas e uma exposição que assinala os 70 anos do Cine Clube de Viseu. Começa esta terça-feira e estende-se até sábado.
Ao longo de cinco dias, o público poderá assistir a 15 filmes, entre animações, documentários e ficções, exibidos em sessões apresentadas pelos próprios realizadores e membros das equipas de produção. No centro da programação estão a Competição Nacional e Local de Curtas-Metragens, que reúnem novas promessas, autores conceituados e talentos emergentes da região.
Na Competição Nacional, com dez títulos em disputa, o festival apresenta “promessas do cinema português, surpresas e autores reconhecidos”, como refere Rodrigo Francisco, porta voz do Cine Clube.
Já a Competição Local reforça a missão original do festival que é “valorizar o trabalho dos realizadores de Viseu e promover o encontro entre criadores e público”. Em 2025, participam cinco novas obras de autores viseenses.
O sábado, 18 de outubro, reserva um dia especialmente dedicado às famílias. Às 10h30, o Teatro Viriato recebe a oficina de música Tatabitato, e às 16h30, o duo Tangente apresenta um filme-concerto com curtas do cinema mudo acompanhadas por música ao vivo — uma sessão mágica para pais e crianças.
Ainda no sábado, às 18h00, decorre uma sessão especial dedicada ao cinema croata, com curtas croatas e dois filmes de Wim Wenders, revelando um cinema inspirador e pouco conhecido. Às 21h30, acontece a cerimónia de entrega de prémios, seguida da projeção de Manas, de Mariana Brennand, um trabalho sensível sobre a exploração sexual sistémica de adolescentes no Amazonas.
Integrada nas comemorações dos 70 anos da primeira sessão do Cine Clube de Viseu – realizada a 16 de dezembro de 1955, no antigo Cine Rossio –, será inaugurada no dia 17 de outubro, às 17h30, na Casa da Ribeira, uma exposição documental sobre a história e o papel cultural do Cine Clube. A mostra, produzida em parceria com a Câmara Municipal de Viseu, reúne arquivos, memórias e testemunhos que percorrem sete décadas de atividade cineclubista, e ficará patente até 17 de janeiro de 2026.
