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Autárquicas Novo presidente da Câmara de Viseu rejeita acordos para gerir concelho e aposta em diálogo
Delegado à mesa de voto consulta a lista de eleitores para a Câmara Municipal do Porto, 12 de outubro de 2025. Decorrem este domingo as eleições autárquicas em Portugal onde mais de 9,3 milhões de eleitores podem votar. Os eleitores vão escolher os órgãos dirigentes das 308 Câmaras Municipais, 308 Assembleias Municipais e 3.221 Assembleias de Freguesia, pelo que há três boletins de voto. MANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA
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Chega rejeita coligações e medidas socialistas na Câmara de Viseu

“Queremos uma auditoria às contas da Câmara” Municipal de Viseu, avisou Bernardo Pessanha

 Chega rejeita coligações e medidas socialistas na Câmara de Viseu
13.10.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Chega rejeita coligações e medidas socialistas na Câmara de Viseu
13.10.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Chega rejeita coligações e medidas socialistas na Câmara de Viseu

Bernardo Pessanha, o único eleito do Chega na Câmara de Viseu, rejeitou hoje qualquer coligação com o PS (vencedor, com quatro mandatos, tantos quantos o PSD) e disse que não aprovará medidas socialistas para o concelho.

“Estes resultados acabam por nos colocar numa posição decisiva em futuras decisões da cidade de Viseu e que digam respeito aos viseenses e é uma responsabilidade que assumimos com seriedade e com determinação e compromisso de representar os viseenses que acreditaram em nós”, afirmou, à agência Lusa, Bernardo Pessanha.

O candidato eleito pelo Chega para o executivo da Câmara Municipal de Viseu – que vai ocupar o lugar de vereador da oposição – assumiu que também será “elemento diferenciador, já que existe este empate entre estas duas forças políticas”.

 Este domingo, o PS chegou à vitória na Câmara de Viseu e conquistou quatro mandatos, com 24.095 votos (42,28%); o PSD também conseguiu quatro eleitos, com 23.296 (40,88%); e o Chega elegeu um com 4.859 (8,53%).

“Na realidade, temos uma posição de desempate. Aquilo que nos move são as políticas. Tal como a nível nacional, já fazemos isso no Parlamento, as medidas com as quais concordamos, votamos favoravelmente, independentemente de virem de um lado ou do outro. Se não concordamos e achamos que elas não são boas para os viseenses, rejeitamos”, sublinhou.

Questionado se, ainda assim, há a hipótese de haver algum tipo de coligação com um dos partidos – PS ou PSD -, Bernardo Pessanha disse que “não, de todo”, o que também já tinha referido durante a campanha eleitoral.

“O nosso compromisso é para com os viseenses, não é com outras forças partidárias”, realçou, apontando que as coligações são o que “esses partidos têm feito nos últimos 50 anos” em Portugal.

O futuro vereador da oposição avisou que o vencedor, João Azevedo (PS), “terá que trabalhar consoante o quadro de distribuição de forças políticas que tem neste momento”.

“Aquilo que posso garantir é que nós no Chega vamos avaliar política a política e, garantidamente, não vamos aprovar para o nosso concelho políticas socialistas”, acrescentou, mesmo que os quatro mandatos do PSD, ou um que seja, vote a favor.

Bernardo Pessanha relembrou as bandeiras que o Chega levantou para Viseu como a segurança, mais policiamento, iluminação pública, a fiscalização na habitação, maior emprego qualificado e a baixa de impostos.

“Vamos exigir também mais transparência na gestão autárquica. Queremos uma auditoria às contas da Câmara” Municipal de Viseu, adiantou.

Este domingo, o Chega elegeu um vereador para a Câmara Municipal de Viseu, três deputados na Assembleia Municipal (tinha um) e conquistou 10 mandatos nas assembleias de freguesia do concelho.

Apesar de reconhecer que este “não era o resultado esperado e ambicionado”, tendo em conta os mandatos eleitos e os resultados de 2021, que agora, em 2025, “triplicou o número de votos”, o resultado acaba por colocar o partido “numa posição decisiva”.

Já o vice-presidente da Distrital de Viseu do Chega, Rui Pereira, disse que o partido ou manteve ou cresceu nos 24 concelhos e conseguiu dois vereadores ao manter em Mangualde e eleger em Viseu.

“Nós crescemos. Obviamente queríamos crescer mais, queremos sempre, mas crescemos em todo o distrito. Elegemos muito mais pessoas, temos muito mais gente nas autarquias”, disse à agência Lusa o vice-presidente da distrital do Chega.

Rui Pereira analisava o resultado das eleições autárquicas de domingo, “ainda sem muitos pormenores, porque ainda falta saber, junto dos representantes do partido, o resultado em algumas freguesias” de concelhos do distrito de Viseu.

“Conseguimos manter o mandato de Mangualde, António Pais Silva, eleito em 2021, e manteve-se e elegemos em Viseu, Bernardo Pessanha, uma câmara onde entramos pela primeira vez e, agora também, a ser presidida pelo PS, como em Mangualde”, disse.

Ao passar de um para dois eleitos nas Câmaras, “textualmente, houve uma duplicação de mandatos”, mas “o que é verdade é que soube a pouco, apesar de ninguém poder dizer que o partido não cresceu, porque cresceu”.

E a provar isso, disse, estão concelhos como “Vouzela, em que foram eleitos dois deputados municipais”, assim “como em Oliveira de Frades e São Pedro do Sul, concelhos onde o Chega nem se quer ia à Assembleia” Municipal.

“Perder, não perdemos eleitos em nenhum concelho e crescemos em muitos, portanto, o resultado só pode ser positivo, porque houve muito crescimento”, sustentou.

Rui Pereira disse ainda que as autárquicas “não têm nada a ver com as legislativas” e, nesse sentido, defendeu que “não era expectável que os resultados fossem os mesmos”.

“Agora, temos de analisar bem os números, perceber onde é que falhámos e corrigir para melhorarmos”, acrescentou Rui Pereira.

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