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O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, revelou hoje que até 15 de dezembro haverá uma decisão sobre o traçado do IP3 que terá perfil de autoestrada até 2034.
“Tomámos uma decisão. Até ao final deste ano, diria até à primeira quinzena de dezembro, teremos uma decisão das duas comunidades intermunicipais sobre qual o traçado em que devemos apostar”, anunciou Miguel Pinto Luz.
O governante falava aos jornalistas no final de uma reunião com a presença de autarcas de 18 municípios e com as duas Comunidades Intermunicipais (CIM) envolvidas, a Viseu Dão Lafões e a Região de Coimbra.
Participou ainda o ministro da Presidência, António Leitão Amaro.
“Se devemos aproveitar a ligação da A13 e ligá-la a Penacova ou se vamos apostar à ligação do nó de Souselas. Com essa decisão tomada, o Governo avançará com projetos de execução para avançar para a obra do IP3, para que, até 2034, seja 100% em perfil de autoestrada”, anunciou o ministro.
O ministro realçou ainda o envolvimento das duas CIM e dos seus respetivos presidentes, Helena Teodósio (Câmara Municipal de Cantanhede, PSD) e João Azevedo (Câmara Municipal de Viseu, PS).
Para o responsável, as datas e decisões hoje assumidas, como o perfil 100% autoestrada, são históricas.
A reunião de hoje, recordou, contou com a presença de autarcas que representam “vários partidos, independentes e os dois maiores partidos”.
“Isto é um compromisso para uma década para garantirmos que esta estrada deixa de ser uma dúvida que há décadas assola todos os cidadãos destas regiões”, realçou.
De acordo com o governante, esta foi uma reunião “muito profícua, há um entendimento grande”, e, por isso “até 15 de dezembro é possível ter uma posição, tanto de uma CIM como da outra, para definir claramente qual é a opção”.
“A A13, a decisão está tomada, da ancoragem ao nó de Souselas e depois a seguir [perceber] o que é que vamos fazer para o fecho da ligação do IP3”, concluiu.
O governante assumiu ainda que a presença dos autarcas das duas regiões foi para deixar a garantia de que a decisão está tomada, independentemente da mudança ou não de governos durante esta década.
“Nunca me canso de dizer isto: são consensos alargados para décadas. Seja no aeroporto, nas grandes infraestruturas ferroviárias, seja na habitação, nós temos de ter a arte e o engenho de encontrar estes equilíbrios e estas posições de consenso, sob pena de andarmos aos ziguezagues”, vincou.
Isto porque “os portugueses já estão cansados de ziguezagues, já bastam os ziguezagues das próprias estradas e das vias”.