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Dito no Olho de Gato em 2025

 Candidatos presidenciais, candidatos mija-nos-postes e candidatos desalinhados
27.12.25
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 Dito no Olho de Gato em 2025

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

[10/Janeiro] A “nossa” A25 foi gratuita durante cinco anos, dois meses e oito dias e foi paga durante treze anos e vinte e três dias. Esteve bem cinco anos, esteve mal treze.

[31/Janeiro] Agora já não há memória da desgraça nazi/fascista (e, por isso, as ultradireitas estão a subir), nem há memória da disfunção comunista (e, por isso, a doutrina woke prolifera nas universidades e nos media). Esta amnésia colectiva é a principal fonte dos nossos actuais sarilhos.

[12/Abril] Ao contrário do que dizem os empresários e as esquerdas woke (mais estas do que aqueles), um imigrante não é só uma unidade produtiva que está a aumentar o PIB e as contribuições para a segurança social. Essa é uma visão de sanguessuga, grosseira, materialista. Um imigrante é uma pessoa com os seus valores, a sua cultura, as suas crenças. 

[16/Maio] Os jovens turcos que saíram dos gabinetes de António Costa na câmara alfacinha para os gabinetes de António Costa no governo não parecem capazes de grandes voos.

[21/Junho] Para a nova barragem de Fagilde, que custa 30 milhões de euros, o dr. Ruas passou a não ter pressa nenhuma. Para derreter 72 milhões no tal cano, o dr. Ruas pôs agora a câmara a galope, três meses antes das eleições.

[5/Julho] O combate às alterações climáticas foi metido entre-parêntesis. O livre comércio entarifou. A diminuição da pobreza e consequente aumento global da classe média — operados pela globalização — perdeu fôlego. A esperança na paz e na liberdade desvaneceu-se. Regressou a corrida aos armamentos. Até as potências “pacifistas” do pós-1945, o Japão e a Alemanha, vão agora remilitarizar-se em força, o que só não inquieta quem não tem memória histórica.

[26/Julho] A geração do pós-guerra e os seus filhos libertários de Maio de 68 construíram uma Europa secular, com uma separação perfeita entre assuntos espirituais e assuntos políticos. Infelizmente, esse edifício institucional magnífico, que tanto contribuiu para a liberdade e a autonomia das mulheres, está a ser corroído pela aliança das esquerdas radicais com os islâmicos e a aliança das direitas radicais com os evangélicos.

[2/Agosto] Nos tempos que correm, como há mais dinheiro do que ideias, muitos municípios são pouco mais do que comissões de festas e de animação de tempos livres para seniores.

[13/Setembro] A qualidade de Fernando Ruas e de João Azevedo sobressai no plano nacional. Viseu tem muita sorte. Tem neles dois bons candidatos, preparados e sérios. 

[4/Outubro] Manuel Maria Carrilho, no seu último livro “A Nova Peste, da Ideologia de Género ao Fanatismo Woke”, lembra-nos uma previsão sombria de Yascha Mounk: “o wokismo vai estruturar a vida intelectual ocidental nos próximos 30 anos”. Mais 30 anos desta desgraça que, em todo o lado, está a tirar votos às esquerdas e a entregá-los às direitas identitárias, aos trumps deste mundo? Tenho esperança que não. Uma coisa é certa: quanto mais pessoas lerem “A Nova Peste” mais depressa nos veremos livres dela.

[25/Outubro] Pelo que se tem visto, enquanto as direitas se incomodam com a burca e o niqab, as esquerdas acomodam-se. A mim, que sou de esquerda, isso incomoda-me.

[8/Novembro] Há que lembrar que  os cordões sanitários às direitas radicais, por essa “Europa” fora, começaram a cair exactamente nos poderes locais e regionais. Como o povo pôs o Chega como “fiel da balança” em muitos municípios e freguesias, a resultante disto é fácil de adivinhar.

[6/Dezembro] Já estive em eventos públicos onde todos os políticos sentados na primeira fila, todos sem excepção, tinham sido alvo do Olho de Gato. Apesar disso, nunca nenhum deles me destratou. Pelo contrário. Devo elogiar a “capacidade de encaixe” dos “atingidos” ao longo destes já quase vinte e quatro anos que levo de “escrítica”.

 Candidatos presidenciais, candidatos mija-nos-postes e candidatos desalinhados

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