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A procura de viagens de fim de ano confirma um dos ‘réveillons’ mais fortes de sempre em vendas, apesar da subida generalizada dos preços, com a Madeira, Brasil e Marrocos a afirmarem-se como destinos incontornáveis dos portugueses.
Apesar de estas serem as principais conclusões dos operadores turísticos e rede de agências de viagens ouvidos pela Lusa, também se nota um padrão transversal de programações de fim de ano esgotadas em grupos organizados para rotas longínquas, que estão a despertar maior interesse entre os turistas portugueses, cada vez mais disponíveis para experiências longas e diferenciadas, dizem.
“Este período para o fim de ano é sempre normal termos ‘muito apetite’ para a Madeira. As vendas estão superiores face ao ano passado para a Madeira e Brasil. A Madeira e o seu fogo-de-artifício são muito procurados. E para o Brasil os ‘charters’ [voos fretados] dos operadores estão com uma boa ocupação, com boas vendas, mas cada vez mais há pacotes à medida feitos para essa altura”, disse o diretor de Operações da Bestravel, Ricardo Teles, à Lusa.
“Pela proximidade e por todo o trabalho que tem sido feito ao longo do ano, Marrocos também tem muita procura para o fim de ano, principalmente Marraquexe (…)”, acrescentou.
O que tem mudado, confirmaram os operadores, é a preferência apenas por dois ou três destinos nacionais, que tradicionalmente se cingiam ao Funchal, Serra da Estrela e Algarve.
“Temos muita procura também por outros destinos em Portugal. Já falámos na Madeira como ilhas – ainda menos para os Açores, mas está a subir relativamente a anos anteriores -, depois no continente temos o Porto e até outros diversificados. Não nos esqueçamos que o destino que as agências mais vendem é Portugal”, refere o responsável da Bestravel.
Os operadores e rede de agências apontaram ainda outras rotas, algumas esgotadas, para esta altura, que vão desde outros destinos na Europa, ao Médio Oriente, África e Ásia, entre os quais se encontram os “Bálticos, Islândia, Lapónia” ou “o circuito dos Emirados”, ao “Dubai e Catar” da Bestravel ou a “São Tomé e Príncipe, México e Cuba” na Solférias.
Confirmada foi a subida generalizada dos preços este ano, motivada, sobretudo, disseram, pelos custos da aviação e preços da hotelaria. A elevada procura também pressiona os preços, lembraram.