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Desastre

 Desastre - Jornal do Centro
18.09.21
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Onde está a verdade? Nas videiras, porque se elas criam raízes fortes e ficam carregadas de uvas num chão e não no outro, então a terra boa é a verdade da videira. Se uma cidade tem uma Cultura e uma escola de valores que fomentam o melhor das pessoas, essa cidade é a verdade daquelas pessoas. Então o importante é a terra? Pode acontecer que um lugar faz fraca a sua gente, ao ponto de deixarem de acreditar na sua força e poder. Então precisamos ajudar a libertar essa gente, soltando e usando as suas capacidades. É por isso que o português trabalha melhor noutra terra, porque esse país começa por lhe libertar as suas habilidades!

Este é um problema sério em Viseu, existem as capacidades e não existem as oportunidades. Falta um chão favorável, uma cultura saudável e colocar as pessoas no topo das prioridades! Viseu move-se, mas num sentido de progresso duvidoso? Vive a menos de metade do seu potencial.

Num forum da campanha de um candidato, alguém dizia que em Viseu as pessoas já só olham a cidade até á altura das montras. Que os visitantes, esses andam de nariz no ar a fotografar as joias da nossa arquitetura antiga. Parece que voamos baixinho e exemplos não faltam: Os traços verdes que poluem as nossas calçadas seculares, onde se deveria andar a pé e a olhar para cima, obrigam-nos a olhar para o chão; o Mercado 2 de Maio cobre-se de painéis escuros e impede-nos de olhar o céu, sol, lua! Mais chão outra vez!

Sabem qual é o significado de “Desastre”? Tem raiz latina (des-astrum) e quer dizer “sem estrelas”. O céu apaga-se e perde-se a ambição de sonhar. É a sujeição do cidadão que vai perdendo tudo e agora perde o olhar, só porque o rei vai nu!

Qualquer que seja o candidato vencedor destas autárquicas deseja-se que faça bem diferente. Nada contra as obras, desde que elevem o melhor de nós e para mais alto que as tílias do Rossio! Seremos terra boa e verdade, quando preferimos mamarrachos á criação de oportunidades? Quando deixamos os melhores continuarem a fugir, em vez de os reter e atrair mais talento? Viseu precisa mais de conhecimento e menos de cimento…

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