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Nunca se falou tanto de vacinas e das dúvidas sobre a sua eficácia como agora. Estamos, pois, a falar das vacinas contra a COVID-19. Talvez o motivo destas dúvidas seja pelo facto de ser uma vacina que teve um desenvolvimento muito mais rápido do que alguma vez aconteceu com qualquer outra vacina.
Este desenvolvimento rápido deveu-se a um conjunto de fatores, tais como a vivência da maior pandemia histórica desde a gripe espanhola; a urgência da situação causada levou os governos e entidades privadas a não medir esforços para financiar a investigação; e grande parte das indústrias farmacêuticas envolveram-se no mesmo propósito.
Apesar de haver provas dadas da eficácia das vacinas contra a COVID-19 relativamente à administração efetuada em adultos e adolescentes a partir dos 12 anos, com redução significativa do número de internamentos e de mortes, causado pela doença provocada pelo SARS-Cov2, como referem os relatórios da DGS, ainda assim as dúvidas permanecem, quando se refere à administração das mesmas vacinas às crianças com menos de 12 anos.
De facto, nas crianças, a COVID-19 é habitualmente uma doença assintomática ou ligeira e, felizmente, continuam a ser raros os casos graves que obrigam a internamento ou a admissão em unidades de cuidados intensivos, ocorrendo estes maioritariamente em crianças com fatores de risco. Por esta razão, a vacinação das crianças não tem reunido consenso de todos os pediatras, mesmo depois de divulgados pareceres técnicos que demonstram que a vacina é segura e eficaz, o que provoca ainda maior dúvida nos pais, se devem ou não vacinar os seus filhos.
Para que estas dúvidas desapareçam, é importante que todos os pais/ encarregados de educação percebam quais as vantagens e desvantagens da vacinação. As melhores pessoas para esclarecer estas dúvidas, com certeza, serão os profissionais de saúde, nos quais os pais depositam confiança, como o médico/ enfermeiro de família ou pediatra que habitualmente segue as crianças e as conhece muito bem, relativamente à sua saúde.
No entanto, e segundo a prática clínica, as vantagens são muito maiores do que as desvantagens, se não vejamos:
Existe um enorme número de crianças, abaixo dos 12 anos, que têm de ficar em casa, por estarem infetadas.
Aquando da teleconsulta efetuada às crianças que ficam em casa, infetadas a primeira pergunta que fazem é: “Vou morrer?”
Estas crianças desenvolvem ataques de pânico e crises de ansiedade, recusando mesmo sair de casa, ou apresentam comportamento de oposição, ou seja, contrariam tudo e fazem birras em idades em que já não é normal.
Na realidade, as crianças são fortemente prejudicadas, devido aos confinamentos sucessivos que afetam seriamente a sua aprendizagem e a sua saúde mental, aumentado o risco de pobreza e de maus-tratos, uma vez que, para várias crianças, as refeições completas que fazem, são na escola.
É importante vacinar! Não tenham medo! As vacinas contra a COVID-19 são seguras e eficazes, protegem contra doença grave e reduzem a transmissão da infeção, embora não a impeçam por completo.
Dados concretos sobre a vacina contra a COVID -19 publicados em estudos científicos pelas autoridades de saúde competentes, demonstram que:
Existe segurança e eficácia da vacina comprovada nestas idades;
Experiência e dados de vida real (após vacinação de cinco milhões de crianças dos 5 aos 11 anos nos EUA) validam e reforçam a segurança da vacina e que até à data, não existem efeitos secundários graves reportados com a vacinação nestas idades;
A vacina protege contra a infeção e doença grave por SARS-CoV-2;
A vacina diminui a transmissão do SARS-CoV-2 na população e nas famílias; a vacina diminui o tempo de carga viral presente nos infetados.
Por outro lado, além dos benefícios diretos da vacina no que respeita à proteção da criança e da comunidade, a vacinação pode ter um papel importante na vida social e educativa da criança, ao permitir, com uma mudança dos critérios de isolamento profilático, uma menor perturbação da vida social e educativa da criança.
Não esquecer! É necessário manter medidas de prevenção eficazes, nomeadamente, a etiqueta respiratória, a higienização frequente das mãos e o uso de máscara sempre que adequado!
Carlos Miguel
Aluno do 4º Curso de Pós-Licenciatura Especialização em Enfermagem Saúde Mental e Psiquiátrica em colaboração com a UCC Viseense
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