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Sernancelhe tem a primeira cuidadora comunitária do país

 Sernancelhe tem a primeira cuidadora comunitária do país - Jornal do Centro
23.06.22
fotografia: Jornal do Centro
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 Sernancelhe tem a primeira cuidadora comunitária do país - Jornal do Centro
23.06.22
Fotografia: Jornal do Centro
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 Sernancelhe tem a primeira cuidadora comunitária do país - Jornal do Centro

Trabalha em Vila da Ponte, no concelho de Sernancelhe, a primeira cuidadora comunitária do país. Maria José Santos tem apenas 24 anos e, ao seu cuidado, estão 11 idosos que vivem a sós naquela localidade.

O projeto-piloto pioneiro, que arrancou este ano, é uma iniciativa da associação Aldeias Humanitar, que atua na zona do Douro Sul, dando apoio aos idosos que decidem viver o mais tempo possível nas suas casas, mas que, mesmo assim, precisam de algum apoio. Os seniores são visitados frequentemente por esta cuidadora, que os ajuda no que é mais preciso para o dia-a-dia.

Maria José Santos diz que tem vivido esta experiência com entusiasmo, dando companhia aos mais idosos. “Tem sido maravilhoso ajudar as pessoas, ver experiências diferentes e ver como as pessoas realmente estão isoladas. Vou trazendo alegria, amor, um bocadinho de saúde e tirar um pouco a solidão”, afirma a cuidadora.

Os idosos têm sido visitados quase todos os dias. Entre as várias tarefas que faz, Maria José Santos diz que faz um pouco de tudo. “Trato da higiene, combato a solidão, socializo com elas e ajudo um bocadinho no que elas necessitam. São autónomas, mas ajudo-as nas coisas onde têm mais dificuldade”, explica.

Uma das utentes do projeto, Maria Augusta, de 90 anos, desfaz-se em elogios à jovem que agora é uma companhia diária. “É uma muito boa menina e faz-me companhia. Chega aqui e conversa muito comigo. Estamos sempre a perguntar se é preciso fazer alguma coisa que ela faz, mas, graças a Deus, ainda vou mexendo”, conta.

A idosa garante que, quando não puder fazer as coisas, é a Maria José que as faz, mas também diz que não gosta de estar parada. “Quanto mais parada fico, pior é para os meus ossos”, justifica. Maria Augusta diz que consegue fazer a comida e dar “um jeito à casa”. “Quando estou cansada, sento-me e, depois, torno-me a ir. Ando cá a fazer as minhas coisas”, acrescenta.

Já Joana Silva, diretora técnica do Aldeias Humanitar, lembra que a ideia estava premente “desde o início do próprio projeto” e que o projeto avançou justamente para combater a solidão das pessoas que vivem nas aldeias mais remotas.

“Deparámos com a realidade de que ainda temos muitas pessoas que vivem sozinhas e estão em situações de solidão e isolamento, mas que mantêm alguma autonomia e precisam apenas de alguém que as supervisione, vai acompanhando e vai ajudando a criar estratégias para que mantenham a autonomia e a independência porque continuam a ser completamente funcionais”, sublinha a responsável.

Segundo Joana Silva, o projeto vai continuar a decorrer apenas em Vila da Ponte “durante, pelo menos, nove meses a um ano”. “Depois, vamos fazer a avaliação e decidir o que vai acontecer. A ideia, se correr bem, é alargar”, acrescenta.

A diretora técnica lembra que, além de cuidar das pessoas que estão sozinhas, um cuidador comunitário “também faz o acompanhamento dos cuidadores”. O Aldeias Humanitar atua em concelhos como Sernancelhe, Penedono, Tabuaço e Lamego.

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