WhatsApp Image 2025-09-12 at 175052
jose laires
IMG_1674
herdade santiago
quartos apartamentos imobiliário viseu foto jc
arrendar casa

No coração do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, há…

21.08.25

Reza a lenda que foi um árabe, há mais de mil anos,…

14.08.25

Seguimos caminho por Guimarães, berço de Portugal e guardiã de memórias antigas….

07.08.25
jose laires
fatima teles BE
programa ps joao azevedo
miss teen
praia da carriça
herdade santiago
Home » Notícias » Colunistas » Águas teatrais — uma árvore muito chata

Águas teatrais — uma árvore muito chata

 Águas teatrais — uma árvore muito chata - Jornal do Centro
17.06.23
partilhar
 Águas teatrais — uma árvore muito chata - Jornal do Centro

1. Em Viseu, na Casa da Ribeira, ao lado do Rio Pavia e a deslado da Feira de S. Mateus, foi inaugurada esta semana a exposição “QUEM ÉS TU? | Um teatro nacional a olhar para o país”, que merece uma visita atenta e demorada.
À interrogação “QUEM ÉS TU?” o curador Tiago Bartolomeu Costa não dá a mais célebre resposta da nossa mais conhecida peça teatral: “NINGUÉM!”; muito pelo contrário, esta mostra está cheia de gente, é uma muito competente história de 100 anos de espectáculos (1921 — 2022).
Aquele “ teatro nacional a olhar para o país” é o D. Maria II, já foi também Teatro Nacional de Almeida Garrett e Teatro Nacional D. Maria II – Casa de Garrett, os nomes foram alternando, ora aludindo à rainha, ora ao autor de “Frei Luís de Sousa”, ora aos dois em simultâneo.
Aquele teatro foi inaugurado a 13 de Abril de 1846 e, como foi construído no leito de uma ribeira — quem for às suas caves consegue, ainda hoje, ouvir correnteza de águas —, o povo pôs-lhe a alcunha de Teatro Agrião.
Ora, o Teatro Viriato também tem água com fartura nas suas “partes baixas”, águas que causaram alguns percalços durante a sua reconstrução e obrigam a especiais cuidados nas sub-caves. De qualquer maneira, que conste, nunca nenhum viseense se lembrou de lhe pôr o nome de uma planta aquática.

2. A Freguesia de Viseu quer calcetar o “Caminho Nordeste da Cava de Viriato”, uma vereda em terra, paralela e complementar à rua do Coval. Esta tão necessária obra foi adjudicada por 173.665 euros e 17 cêntimos, mas, infelizmente, a empreitada empancou por duas razões:
— é necessário que os trabalhos sejam acompanhados por arqueólogos;
— é “imposta” ao presidente da junta a “manutenção de uma árvore no meio do caminho”.
Deixo uma sugestão: caro Diamantino Santos, como tens que salvaguardar a segurança do trânsito, o melhor é instalares uma iluminação de Natal permanente, com luzinhas a acender e a apagar, à volta do tronco daquela chatérrima árvore.

 Águas teatrais — uma árvore muito chata - Jornal do Centro

Jornal do Centro

pub
 Águas teatrais — uma árvore muito chata - Jornal do Centro

Colunistas

Procurar