Pavilhão Multiusos Viseu 1
Pope Leo XIV elected as new pontiff
rio criz tondela poluição
arrendar casa
janela casa edifício fundo ambiental
Estate agent with potential buyers in front of residential house

Em tempos passados, não era o branco que marcava os casamentos, era…

05.05.25

A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…

05.05.25

Neste Dia da Mãe, o Jornal do Centro entrou em ação com…

04.05.25
rio criz tondela poluição
Tondela_CM_Manuel_Veiga 2
clemente alves candidato cdu lamego
Chefs Inês Beja e Diogo Rocha na ativação Academia dos Segredos Gastronómicos de Viseu Dão Lafões web
cm-penedono-turismo-patrimonio-arqueologico-Dolmen-da-Capela-de-Nossa-Senhora-do-Monte--Penela-da-Beira-
tintol e traçadinho
Home » Notícias » Colunistas » A dívida de Ana Abrunhosa

A dívida de Ana Abrunhosa

 A dívida de Ana Abrunhosa - Jornal do Centro
29.07.23
partilhar

No gélido dia 6 de Novembro de 2022, a destemidíssima ministra da Coesão Territorial foi à forte, farta, fria, fiel e formosa cidade da Guarda e ali, a mais de mil metros de altitude, prometeu que, em 2023, o governo ia “reduzir as portagens” das auto-estradas do interior.
Por azar, pouco depois, no início do ano, todas as portagens sem excepção subiram 4,9%. Mas ficou registada a boa-vontade e a boa-intenção da ministra Ana Abrunhosa.

No dia 19 de Maio, a destemidíssima e azafamadíssima ministra da Coesão Territorial assegurou que estava inscrito “no Orçamento do Estado para 2023 a continuação da redução das portagens no interior e na autoestrada A22”, que se ia apresentar um “plano”, e que isso aconteceria “até ao verão”.
O solstício de Verão aconteceu um mês e um dia depois, às 21H50M do dia 20 de Junho, e não apareceu “plano” nenhum. Mas ficou registada a boa-vontade e a boa-intenção da ministra Ana Abrunhosa.

Cinco dias depois, a 24 de Maio, a destemidíssima e azafamadíssima e sinceríssima ministra da Coesão Territorial confessou no parlamento ter “sempre a sensação de estar em dívida” por causa das portagens do interior e que há um “grupo de trabalho” que “tem uma proposta” a apresentar “no limite, até Junho”.
Chegou o mês dos santos populares, a ministra foi uma excelentíssima rainha das marchas de Ponte de Lima, mas quanto ao tal “plano”, que o tal “grupo de trabalho” haveria de corporizar numa “proposta”, nicles. Mas ficou registada a boa-vontade, a boa-intenção e a declaração de dívida da ministra Ana Abrunhosa.

Em 17 de Julho, fez na segunda-feira uma semana, a destemidíssima e azafamadíssima e sinceríssima e endividadíssima ministra da Coesão Territorial afirmou a coisa para “muito em breve”.
Ela estava quase, quase, quase, a poder responder “a todas as perguntas”, “sobre que veículos”, “que redução”, “quando se vai iniciar” e que aquilo ia ser “do agrado das pessoas”.
Quando este demoradíssimo “muito em breve” de Ana Abrunhosa chegar finalmente a algum lado, das duas três:
— há, ou não há, “redução” nas portagens;
— há, ou não há, “agrado” com a “redução” nas portagens;
— contrata-se, ou não se contrata, o cobrador do fraque.

 A dívida de Ana Abrunhosa - Jornal do Centro

Jornal do Centro

pub
 A dívida de Ana Abrunhosa - Jornal do Centro

Colunistas

Procurar