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Autárquicas Novo presidente da Câmara de Viseu rejeita acordos para gerir concelho e aposta em diálogo
Delegado à mesa de voto consulta a lista de eleitores para a Câmara Municipal do Porto, 12 de outubro de 2025. Decorrem este domingo as eleições autárquicas em Portugal onde mais de 9,3 milhões de eleitores podem votar. Os eleitores vão escolher os órgãos dirigentes das 308 Câmaras Municipais, 308 Assembleias Municipais e 3.221 Assembleias de Freguesia, pelo que há três boletins de voto. MANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA
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Época desportiva 2024-2025

 Época desportiva 2024-2025
07.09.24
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 Época desportiva 2024-2025

por
Vitor Santos

Levar e buscar os filhos aos treinos, acompanhar os jogos e estar sempre atento ao comportamento do filho em campo fazem parte da rotina de um pai ou uma mãe de atleta. Todos temos a convicção de que o envolvimento parental positivo desempenha um papel muito importante na vida desportiva das crianças e dos jovens. O suporte familiar está relacionado com o aumento da confiança dos atletas e até mesmo com a sua permanência na prática desportiva. No entanto, é comum observarmos um acompanhamento negativo por parte de alguns pais, que gritam e insultam constantemente. A pressão exercida fora do treino e da competição é massacrante e desmotivadora. Tais comportamentos levam-nos a refletir profundamente sobre os limites do acompanhamento que fazemos.

Os pais podem escolher se querem ser facilitadores ou obstáculos no desenvolvimento desportivo dos seus filhos. Facilitam quando contribuem e se disponibilizam para o crescimento e a evolução dos filhos, incentivando-os e respeitando as suas motivações, escolhas e momentos. Contudo, tornam-se obstáculos quando impõem pressões ou não os incentivam.

O início de mais uma época desportiva é o momento certo para uma autorreflexão sobre o seu comportamento e sobre as melhorias possíveis.

Muitos clubes já têm dificuldades em encontrar treinadores para as suas equipas. Se a estas dificuldades acrescentarmos a falta de árbitros e de dirigentes associativos, temos de repensar se não estaremos a afastar recursos humanos qualificados das funções, porque continuamos a não investir no mais importante: o comportamento!

A forma como, no final de um jogo, a primeira atitude é correr na direção da equipa de arbitragem revela muito sobre a cultura desportiva dos nossos agentes desportivos. Esta cena teatral, tão comum em Portugal, é quase sempre um ato de transferência de responsabilidade e de falta de compromisso da equipa perante um resultado negativo. Quando se trata de um comportamento pontual, podemos até aceitá-lo — todos temos um dia menos bom. Mas quando se torna um padrão já não é tolerável. Quando ganham, as equipas já não correm para o árbitro. Porque será? A verdade é que os melhores não se desgastam com o que vai além do jogo, focam-se nos aspetos que são da sua responsabilidade e que controlam e incentivam quem lideram.

Temos de ser exigentes com todos os agentes desportivos e respeitar a modalidade em que estamos inseridos. Estar constantemente a pôr tudo e todos em causa não é tratar bem a modalidade que nos apaixona e que, para muitos, é também uma profissão.

Existem muitas ações de formação para treinadores e dirigentes, mas continua a faltar um investimento na vertente comportamental. É esta que faz a diferença entre os excelentes e os outros, permitindo que se foquem na sua função.

Votos de uma excelente época desportiva.

 Época desportiva 2024-2025

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