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Em Mangualde, o fogo é de uma tamanha dimensão que é “humanamente impossível pará-lo”

Os incêndios “estão a ser combatidos com as populações. São idosos, são jovens… sem formação”, lamenta autarca

 Em Mangualde, o fogo é de uma tamanha dimensão que é “humanamente impossível pará-lo” - Jornal do Centro
17.09.24
fotografia: Alex Ferreira
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 Em Mangualde, o fogo é de uma tamanha dimensão que é “humanamente impossível pará-lo” - Jornal do Centro
17.09.24
Fotografia: Alex Ferreira
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 Em Mangualde, o fogo é de uma tamanha dimensão que é “humanamente impossível pará-lo” - Jornal do Centro

“O fogo é de uma tamanha dimensão que é humanamente impossível pará-lo”. As palavras são do presidente da Câmara de Mangualde, concelho onde há incêndios com três frentes ativas e com grande intensidade. As freguesias de Freixiosa, Espinho e Cunha Baixa eram os locais que concentravam maior preocupação, com uma das frentes a dirigir-se a Santiago de Cassurrães e Póvoa de Cervães. Estes incêndios são ramificações dos fogos de Penalva do Castelo e Nelas.

No terreno, estão várias equipas de proteção civil e de ação social do município para ajudar na deslocalização de pessoas por causa do fumo e da perigosidade das chamas.

“Estamos a combater estes fogos apenas com as nossas equipas de bombeiros e contamos agora com a ajuda de uma equipa que veio do Algarve e que chegou durante a noite e com dois meios aéreos. Ainda assim, dada a intensidade com que o fogo está, os meios são reduzidos”, sublinha Marco Almeida.

Nas palavras desesperadas do autarca: os fogos “estão a ser combatidos com as populações. São idosos, são jovens… sem formação”.

A maior apreensão da população é novamente a noite. “Enquanto os meios aéreos conseguirem atuar, sempre se consegue fazer algum combate. De noite é impossível controlar tudo”, desabafa um proprietário de uma quinta que viu algumas das suas árvores e vinhas arder.

Neste concelho, embora o levantamento dos prejuízos ainda não tenha sido feito, há milhares de colmeias que desapareceram e campos de mirtilos e framboesas que ficaram destruídos e que eram a subsistência de muitas famílias.

Durante a manhã, foi necessário retirar veículos do parque de estacionamento do Centro de Saúde, uma vez que as chamas entraram no núcleo urbano da cidade, mas a unidade manteve-se sempre de portas abertas. Já escolas vão manter-se encerradas.

“Eu hoje não consigo dizer à minha população se isto amanhã já está terminado”, diz, desanimado, o presidente da Câmara de Mangualde.

Às 17h00, estavam mais de 1200 operacionais envolvidos no combate às chamas no distrito de Viseu. Os incêndios de maior dimensão registavam-se em Nelas, Penalva do Castelo, Castro Daire, Vila Nova de Paiva, S. Pedro do Sul e Cinfães.

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