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Refugiados do Irão, Nigéria e Síria integrados na Universidade Católica de Viseu

Universidade Católica reforça apoio a refugiados com novas bolsas de estudo

Carolina Vicente
 Refugiados do Irão, Nigéria e Síria integrados na Universidade Católica de Viseu - Jornal do Centro
18.02.25
fotografia: Jornal do Centro
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18.02.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Refugiados do Irão, Nigéria e Síria integrados na Universidade Católica de Viseu - Jornal do Centro

A Universidade Católica Portuguesa (UCP) vai atribuir 14 bolsas de estudo a refugiados no âmbito do programa de apoio a estudantes em situação de emergência humanitária. Em Viseu, estão abertas duas vagas para o próximo ano letivo: uma para o Instituto de Gestão e das Organizações da Saúde (IGOS) e outra para a licenciatura em Ciências Biomédicas. As candidaturas decorrem até 28 de fevereiro.

Atualmente, a UCP de Viseu conta com estudantes refugiados de diferentes nacionalidades, integrados em vários cursos. “Neste momento estão a frequentar, com estas bolsas, dois alunos em Medicina Dentária, que são de nacionalidade iraniana, mas que vieram da Ucrânia. Vieram como estudantes em situação de emergência humanitária, e acabam este ano o curso. Estes estudantes estão entre os melhores alunos”, afirma a diretora do Gabinete de Relações Internacionais da Universidade Católica de Viseu, Filomena Capucho.

O programa também permitiu apoiar uma estudante nigeriana na licenciatura em Gestão (IGOS), que termina o curso este ano, e um estudante sírio que vive em Portugal há cerca de uma década, tendo feito o ensino secundário em Seia.

A integração destes estudantes tem sido um processo natural e progressivo, conforme explica Filomena Capucho. “As duas primeiras refugiadas que acolhemos, há sete anos, eram duas irmãs sírias, muçulmanas. É um processo de adaptação bastante progressivo e de modo nenhum violento nem agressivo. Temos um movimento de aproximação mùtua”. Segundo a diretora, essa primeira experiência facilitou a chegada de novos estudantes, o que tem garantido um ambiente inclusivo e de respeito pelas diferenças culturais. “Os iranianos não são praticantes, não houve nenhum problema e são perfeitamente aceites. Não temos tido qualquer problema”.

A diretora do Gabinete de Relações Internacionais da Universidade Católica de Viseu conclui por explicar que dão “todo o apoio que eles precisam, tendo sempre em conta a autonomia deles. É um processo de adaptação de parte a parte, sem reivindicações nem de um lado, nem do outro e a coisa funciona bem”.

O programa de bolsas da Universidade Católica Portuguesa insere-se no esforço nacional de acolhimento e integração de refugiados, alinhando-se com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Os resultados das candidaturas são divulgados a 28 de março e, para os candidatos ao Mestrado Integrado em Medicina, a 7 de julho.

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