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Há cerca de uma semana um doente chegou ao Serviço de Urgência Básica de S. Pedro do Sul, a precisar de consulta e não tinha médico. O utente acabou por desmaiar e foi preciso acionar uma ambulância para o levar para o Hospital de Viseu. Como as três ambulâncias de S. Pedro do Sul estavam em serviço, o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) acabou por ter de chamar a viatura de Vouzela. Mas este não foi o caso mais grave. Dias antes, um outro doente foi ao SUB e, de novo, porta fechada. Acabou por ser levado para o Hospital de Viseu diretamente para a sala de reanimação. São já vários os casos, quase tantos como os dias em que este serviço, aberto em 2008, está encerrado por falta de médicos. Quem atende os telefones lamenta não saber dar informações mais concretas. Por exemplo, na última terça-feira, houve médicos até às 14h00. Os clínicos que teriam de entrar depois só apareceram mais tarde, depois das 15h00. Até lá os doentes ficaram à porta. “Tanto podemos ter médico como não”, acabou por dizer a telefonista quando questionada pelo Jornal do Centro se os turnos estavam completos para a restante semana.
A situação do SUB de S. Pedro do Sul não é nova, mas agravou-se no início do Verão. Primeiro, as falhas aconteciam quase sempre às terças-feiras, depois começou a serem mais dias e com uma cadência maior. A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) avançou, entretanto, com a contratação de médicos tarefeiros (através de empresas de recrutamento). Mas o problema não melhorou. Agora, não deixam de questionar os utentes, “o que se percebe é que a falta de médicos é entre as 08h00 e as 20h00”. “Parece que aqui nesta zona só podemos ficar doentes à noite”, desabafou um doente.
Consequências
Com o encerramento do Sub de S. Pedro do Sul, os doentes são reencaminhados para as Urgências do Hospital de Viseu, criando mais pressão neste serviço. Mas há ainda outra consequência que afeta os bombeiros. “Numa ocorrência com uma hora, acabamos por demorar três. Nós chegamos à SUB, deixamos o doente e fica resolvido. No hospital não, temos de ir à triagem e demora sempre mais tempo”, contou o comandante António Ribeiro, dos Bombeiros Voluntários de S. Pedro do Sul.
(Para ler na íntegra na edição do Jornal do Centro)