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José Tomás, antigo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde, está a ser formalmente acusado pelo Ministério Público por alegadas irregularidades cometidas durante o exercício do cargo, entre 2015 e 2022.
De acordo com uma notícia avançada pelo Correio da Manhã, o ex-dirigente terá utilizado, de forma exclusiva, uma viatura que havia sido cedida à instituição por uma farmácia local, além de, alegadamente, ter recebido indevidamente uma remuneração mensal no valor de 400 euros, bem como ajudas de custo associadas às suas funções.
Segundo o mesmo jornal, o Ministério Público acusa ainda José Tomás de ter beneficiado de cerca de 40 mil euros em despesas pagas com fundos da Santa Casa, nomeadamente refeições, alojamentos, combustível, portagens e estacionamento.
O ex-provedor enfrenta agora acusações de abuso de confiança agravado, infidelidade e furto qualificado, estando o julgamento marcado para o Tribunal Judicial de Mangualde.
As suspeitas sobre a sua gestão não são novas. Já em 2022, uma carta anónima dirigida a várias entidades do concelho dava conta de alegadas irregularidades. Pouco tempo depois, em fevereiro do mesmo ano, José Tomás apresentou a demissão do cargo.
O antigo provedor recusou prestar declarações, limitando-se a referir que o caso está entregue ao seu advogado que está a tratar da sua defesa.