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Os cerca de nove mil eleitores inscritos no concelho de Armamar vão escolher a 12 de outubro quem vai ficar à frente dos órgãos autárquicos, sendo certo que o atual presidente da Câmara, João Paulo Fonseca, termina os 12 anos à frente da autarquia sem possibilidade de recondução por causa da limitação de mandatos.
Para já, e sendo que as listas podem ser apresentadas até 18 de agosto, há quatro candidatos e a vontade de retirar “a direita” de um município que nunca foi liderado pelas “esquerdas”, mas onde, curiosamente a CDU tem sempre a maior taxa de votação no distrito. Nos últimos mandatos, o município tem sido liderado pela coligação PSD/CDS.
Para 12 de outubro, e de acordo com o mapa de recenseamento, estão inscritas 8 916 pessoas para votar.
No boletim, por enquanto, vai constar o nome de Márcio Morais que avança pelo PSD que, desta vez, vai sem o seu colega de coligação.
Com um percurso profissional ligado à administração pública, Márcio Morais destaca a experiência adquirida em diferentes funções para justificar a sua candidatura.“Trabalhei no Espaço do Cidadão e na Repartição de Finanças de Armamar, onde sempre servi, ouvi e ajudei todos, sem exceção. Atualmente, sou Diretor do Centro de Emprego de Lamego, e continuo muito atento às as preocupações e entusiasmado com as ambições para a nossa Terra”, anunciou na sua apresentação.
O CDS, por seu lado, avança sozinho e aposta em Manuel Carvalho. “Somos uma lista disponível para trabalhar e para desenvolver Armamar. Somos CDS/PP e gente de outras facões partidárias. Estamos unidos para Desenvolver o concelho que está na cauda dos concelhos vizinhos. Nós queremos levar Armamar a bom porto”, prometeu o presidente da Concelhia de Armamar e cônsul da Costa do Marfim. Manuel Carvalho foi, também, quem integrou a lista de candidatos da AD às eleições legislativas de 18 de maio, pelo Círculo Eleitoral de Viseu.
O PS não apresenta candidatura, mas apoia o candidato indepentende Rui Dionísio que é, atualmente,presidente da Assembleia Municipal eleito pela coligação PSD/CDS. Com o lema “Unidos por Armamar”, o candidato lembrou que tem um percurso de cerca de 30 anos ao serviço do setor público. “Não é uma candidatura contra ninguém, mas em favor do progresso e do desenvolvimento do concelho de Armamar”. A decisão surgiu, segundo o próprio, de “um profundo sentido de responsabilidade cívica e do incentivo recebido por diversas pessoas da comunidade local”.
O apoio do PS é que não “caiu” bem a alguns militantes locais que contestaram a decisão da Distrital do PS de Viseu de estar ao lado da candidatura de Rui Dionísio, uma decisão que consideraram “obscurantistas” e “desrespeitadoras” da estrutura local do partido.
E a CDU volta a apostar em António Manuel Lareiro dos Santos. O candidato tem 70 anos e é natural da vila de Armamar, concelho pelo qual sempre demonstrou um forte compromisso cívico e político. Volta a defender uma maior atração de investimento para estancar o despovoamento deste concelho do distrito de Viseu.
Técnico de Farmácia de profissão, destacou-se pela sua dedicação à causa pública e pela participação ativa na vida política local. Foi Presidente da Junta de Freguesia de Armamar, eleito pela CDU, cargo no qual se distinguiu pelo trabalho próximo das populações e pela defesa dos interesses da freguesia.
Atualmente, é membro da Assembleia Municipal de Armamar, exercendo o mandato em regime de substituição, e continua a servir a sua freguesia como eleito na Assembleia de Freguesia de Armamar.
É também membro da Direção da Organização Regional de Viseu (DORViseu) do Partido Comunista Português (PCP), estrutura onde tem desenvolvido intervenção política e participado na construção de propostas em defesa do interior e dos direitos das populações.
Em 2021, o boletim continha apenas três estruturas partidárias. A coligaçãoPSD/CDS venceu as eleições com 56,93 % e obteve três manda. Em segundo lugar ficou o PNT (movimento independente “Juntos por Armamar” que contou também com o apoio do PS) com 29,70 por cento e elegeu dois vereadores. A CDU conquistou 8,22 por cento dos votos.
Armamar é terra do vinho e da maçã. Concelho cuja marca é Capital da Maçã de Montanha, é daqui que saem cerca de 75 mil toneladas anuais deste fruto, valor que tende a aumentar por força dos investimentos na plantação e requalificação de pomares, do apuramento contínuo das técnicas e tecnologias aplicadas ao processo produtivo e da melhoria das redes de rega.