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O Bloco de Esquerda defende que o Ministério da Educação deve assegurar a continuidade do Projeto Paradinha Escola e Comunidade (PPEC), reconhecido a nível nacional pelo seu modelo inovador de inclusão e integração escolar, e que está em vias de terminar.
Representantes do partido, que nestas autárquicas apresentam-se apenas com candidatura à Assembleia Municipal (Fátima Teles), além de algumas freguesias, reuniram-se com representantes da Associação de Pais da Escola Básica de Paradinha para analisar a ausência de resposta do Ministério quanto ao futuro do projeto.
O PPEC, em funcionamento desde o ano letivo de 2018/2019, tem sido apontado como exemplo de boas práticas na Escola Pública, promovendo uma aprendizagem participativa, democrática e inclusiva.
O BE recorda que a 15 de setembro, a deputada municipal do Bloco de Esquerda apresentou uma moção de apoio ao projeto na Assembleia Municipal, aprovada com 14 votos a favor (1 do BE, 11 do PS e 2 do PSD, tendo os demais deputados do PSD decidido abster-se), “evidenciando o reconhecimento do seu mérito e impacto educativo”.
Entre as preocupações manifestadas pelos pais na reunião estão a formação adequada dos novos professores colocados este ano e a manutenção da qualidade pedagógica do trabalho desenvolvido.
O Bloco sublinha que interromper o projeto seria “um retrocesso na promoção da inclusão e igualdade de oportunidades”, apelando ao Ministério para garantir estabilidade, recursos e acompanhamento técnico.
Em defesa da continuidade do Projeto Paradinha Escola e Comunidade (PPEC), os pais dos alunos da Escola Básica de Paradinha lançaram já uma petição pública apelando à intervenção do Ministério da Educação. Isto porque, nos últimos anos, o Ministério da Educação aprovou a colocação de professores com formação específica. Este ano, deferiu a mobilidade estatutária de dois professores para o pré-escolar e indeferiu de outros dois para o 1.º ciclo, situação que nem a própria direção do Agrupamento entendeu.
A Escola Básica de Paradinha foi, durante anos, uma escola segregada, situada nas proximidades de um bairro social estigmatizado, onde a maioria dos alunos do 1.º ciclo era de etnia cigana. Para inverter essa realidade e promover um ensino mais inclusivo e participativo, nasceu, no ano letivo de 2018/2019, o Projeto Paradinha Escola e Comunidade.