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O candidato do Partido Socialista (PS) à Câmara Municipal de Tabuaço disse hoje à agência Lusa que quer tirar o concelho da estagnação e para isso dará prioridade às acessibilidades, economia e educação.
“Esta candidatura surge, sobretudo, por eu não me conformar com o atual estado de Tabuaço que está altamente estagnado, parado, e entendo que é preciso construir uma alternativa com pessoas com competência reconhecida”, defendeu José João Patrício.
O candidato independente, com o apoio do PS, à Câmara de Tabuaço, adiantou à agência Lusa que a sua equipa tem pessoas “capazes de implementar uma nova dinâmica e gestão, de organização e funcionamento no município”.
Uma equipa formada por “pessoas estabilizadas na vida, cada uma com a sua profissão” que, perdendo, voltam “todos ao seu trabalho, porque ninguém precisa da política” e, “ganhando, o desafio será mesmo muito grande para este conjunto de cidadãos que nasceu e investiu em Tabuaço e não se conforma com este estado”.
O programa eleitoral “contempla 12 eixos de intervenção”, mas à agência Lusa, José João Patrício destacou os que serão as suas prioridades porque são “as grandes preocupações” da equipa.
“Organização e gestão financeira do município é a primeira, porque só havendo recursos financeiros se podem implementar projetos como as acessibilidades e mobilidade do concelho. Tabuaço tem todas as estradas de acesso à vila, e na própria vila, em muito mau estado”, indicou.
Outro aspeto “muito importante” é o apoio ao investimento e a ideia é “criar um gabinete de apoio ao investidor, seja para um cidadão que queria recuperar um imóvel, seja para jovens empreendedores ou empresários e investidores”.
“Temos de ser um facilitador, alguém que ajude, que oriente e que não deixe perder a oportunidade de o investimento ficar no concelho. Assim como os fundos comunitários que praticamente não existem. Tudo isto é crucial para o desenvolvimento”, sustentou.
A educação é o outro pilar e, a título de exemplo, apontou a Escola Básica e Secundária Abel Botelho, com “mais de 40 anos”, com infiltrações e sem caixilharia adequada para o aquecimento, não havendo equilíbrio térmico, ou seja, precisa de investimento”.
Dos 12 eixos, enumerou também a “preocupação com o turismo, a agricultura, nomeadamente a questão das uvas do Douro, o ambiente e sustentabilidade” e “a área social, até pelo envelhecimento da população”.
Também o associativismo, com atenção para “os jovens resiliente, com promoção do desporto e cultura e a migração, que é preciso apoiar e cuidar, seja de quem quer viver em Tabuaço ou de quem é obrigado a sair, mas quer investir” no concelho.
Natural de Sendim, em Tabuaço, José João Patrício, de 58 anos, casado e pai de dois filhos, é professor de matemática, já foi diretor do agrupamento de Escolas de Tabuaço e, atualmente, na cooperação portuguesa, coordena projetos em Angola.
O candidato já exerceu funções de presidente de junta de freguesia e foi vice-presidente da Câmara de Tabuaço durante um mandato, entre 2009 e 2013, na altura com o então presidente João Ribeiro.
Às eleições de 12 de outubro, para a Câmara Municipal de Tabuaço, no distrito de Viseu, além de José João Patrício, são também candidatos Leandro Macedo (PSD/CDS-PP), David Gomes (Chega) e Delfim Moutinho (CDU).
Em 2021, a coligação PSD/CDS-PP conquistou 69,86% do eleitorado (2.318 votos), colocando no executivo quatro elementos, enquanto o PS alcançou um lugar, com 18,60% dos eleitores (617 votos), num concelho em que votaram 3.318 dos 4.826 inscritos.