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O candidato da CDU (PCP-PEV) à Câmara de Cinfães, Francisco Almeida, disse que o principal foco está no emprego e saneamento básico.
“A questão do emprego é a minha principal preocupação, não há verdadeiramente emprego em Cinfães, não há verdadeiramente uma zona industrial. O concelho de Cinfães tem 60% do rendimento ‘per capita’ nacional”, indicou Francisco Almeida.
E “não é todo o interior assim”, disse o candidato da CDU, já que ao lado de Cinfães “há um rendimento superior, como em Resende e Castro Daire [também distrito de Viseu] e do outro lado do rio, em Baião, Marco de Canaveses e Penafiel”, no distrito do Porto.
“Ou seja, Cinfães é um concelho abandonado. E é por isso que o emprego é a minha questão central, com a criação de postos de trabalho e a dinamização da atividade económica que permita essa criação”.
Esta dinamização económica mexe com outros setores que “obrigatoriamente têm de ser melhorados” e, de entre essas áreas, está a mobilidade.
“A questão das acessibilidades é central. É preciso uma ligação capaz à A24 e outra, igualmente capaz, a Penafiel, ao outro lado do rio Douro”, destacou Francisco Almeida.
Para o candidato da CDU, “há situações óbvias” e a mobilidade é uma delas, “porque ninguém vai instalar uma empresa, que cria postos de trabalho, num concelho onde não consegue ir com um camião TIR, é impossível”.
“Depois há um conjunto de outras coisas que não entendo. Como é que, em 2025, a freguesia de Cinfães só tem 40% de saneamento básico? Como é que há freguesias inteiras do concelho em que a taxa de ligação ao saneamento básico é zero?”, apontou.
Razões que levaram Francisco Almeida a colocar também na sua prioridade o saneamento básico, “uma questão a resolver urgentemente, porque se há freguesias que nem uma casa está ligada à rede, as outras têm 5%, 10% ou 20%, ou seja, há muito trabalho a fazer” em Cinfães.
O militante do PCP evidenciou ainda à agência Lusa que “o apoio em Cinfães tem sido muito, porque mais do que as pessoas votarem num partido, elas votam no candidato”.
Francisco Almeida, 66 anos, professor de formação, é dirigente da Fenprof (Federação Nacional dos Professores) e coordenador da União de Sindicatos de Viseu. É natural de Viseu, “mas Cinfães é a terra adotiva, como sempre disse” aos amigos.
“É a minha segunda terra. Estive sempre envolvido em muitos combates pela qualidade de vida de todos os cinfanenses, desde sempre. Nos anos 1980, a Câmara aprovou uma deliberação que me fizeram chegar e que diz: ‘para se ser cinfanense, não é preciso ter nascido em Cinfães, a prová-lo está o professor Francisco Almeida, grande amigo desta terra’”, realçou.
À Câmara de Cinfães, no distrito de Viseu, além de Francisco Almeida, concorre também um atual vereador, Carlos Cardoso (PS), assim como Bruno Rocha (PSD) e Raquel Nunes (Chega).
Em 2021, o PS alcançou 61,87% do eleitorado (6.696 votos) e elegeu cinco mandatos, enquanto a coligação PSD/CDS-PP conquistou 32,77% (3.547), tendo elegido dois, num município que teve nesse ano 10.823 votantes dos 16.356 inscritos.