Nasceu, em Cinfães, a Quinta da Maria, um projeto turístico com alma…
No coração do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, há…
Reza a lenda que foi um árabe, há mais de mil anos,…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
1. Numa entrevista ao podcast Geração V, o candidato presidencial João Cotrim de Figueiredo contou o que aconteceu “há uns meses” no Bairro Alto, quando “uma loja de oito metros quadrados”, com 15 trabalhadores sem contrato, “foi accionada pela ASAE para corrigir a situação e a resposta” veio “de uma das maiores empresas de advogados de Londres de um senhor de origem indiana” que, só naquele bairro alfacinha, “tinha 72 lojas”.
Já se vai sabendo alguma coisa do modo de actuação das mafias que fornecem mão-de-obra à agricultura intensiva. Do universo da economia gig em geral, e da delivery em particular, que pendura mochilas nas costas dos imigrantes, quer chova quer faça sol, para entrega domiciliária, sabe-se pouco. Há uma certeza: temos muita gente a ganhar muito dinheiro com esta desgraça. Como quantificou Cotrim, este tráfico humano vale “milhares de milhões” e, adivinha-se, já tem força para sabotar as funções fiscalizadores do Estado. Uma miséria moral.
2. O podium da votação da palavra do ano de 2025, promovida pela Porto Editora, teve o seguinte resultado: Apagão (41,5% dos votos); Imigração (22,2%) e Flotilha (8%).
O “apagão” do Bloco de Esquerda deixou afundar a “flotilha”.
3. As pesquisas de Kiko Llaneras, do El País, são preciosas. Nelas percebi que, pela primeira vez em quatro décadas, finalmente, os norte-americanos estão a ficar menos gordos. Aleluia! Tudo graças aos GLP-1 (Ozempic, Wegovy, Zepbound) que já são utilizados por 12% da população. Em ensaios clínicos, “os medicamentos contendo o composto semaglutido (Ozempic, Wegovy) conseguem uma perda de peso de 15%, com a tirzepatida (Zepbound), que ativa dois recetores hormonais em vez de um, a redução chega aos 21%, e a retatrutida, um ‘triplo agonista’ ainda em desenvolvimento, atinge os 24%.”
Por cá, ao que se sabe, o SNS ainda está a pesar os prós e os contras. Era bom que os pesasse depressa, para ver se descia o peso do pessoal que precisa.
4. Jágora, para quando a inclusão da vacina contra a Zona no Plano Nacional de Vacinas? A Zona é uma doença extremamente dolorosa, que afecta mais de 60 mil portugueses por ano, principalmente os velhos, que, na sua maioria, não têm capacidade financeira para arcarem com os quase quatrocentos euros que custam as duas doses da vacina.
5. No início dos debates entre candidatos às eleições presidenciais, escrevi nas redes sociais que Jorge Pinto, o candidato-surpresa apoiado pelo Livre, tinha uma tarefa fácil e uma difícil.
A fácil era mostrar que é diferente e melhor do que o putinista sonso António Filipe e do que a despedidora de mães lactantes Catarina Martins. Em pouco mais de duas semanas, Jorge Pinto resolveu o assunto: ele é muitíssimo melhor do que o candidato do PCP (que continua incapaz de condenar a Rússia pela invasão da Ucrânia e até diz que Zelenskyy e Putin são iguais) e é muito melhor do que a eurodeputada bloquista (que, como não tem nada para dizer, faz como os cucos, tenta pôr ovos em ninho alheio, no ninho socialista).
Jorge Pinto já fez o mais fácil, mas falta o mais difícil: compete-lhe demonstrar ao povo da esquerda ecologista que o LIVRE é um partido polifónico e não um partido com uma só voz chamada Rui Tavares. Isso ainda não está feito.
Rui Tavares vai deixar Jorge Pinto singrar? Jorge Pinto vai conseguir obrigar Rui Tavares a dividir o palco? Só o tempo o dirá. Melhor dito, é preciso dar “Tempo ao Tempo” (por sinal, nome do excelente podcast do líder do Livre).
6. Esta semana, o professor Paulo Pinto de Albuquerque doou ao Museu Grão Vasco uma magnífica escultura de Cristo crucificado, em marfim do Ceilão, do início do século XVII, com um grande Crucifixo e Calvário, em ébano de Goa.
“Não somos donos de uma peça de arte, somos usufrutuários dela e é nosso dever preservá-la para fruição das próximas gerações”, disse ele. Excepcional o gesto, excepcional a qualidade da peça. Esta foi uma semana feliz para o museu, para a cidade, para a região e para o país.
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Cristofe Pedrinho
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
José Carreira