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A Câmara Municipal de S. Pedro do Sul recusou licenciar o festival “Anta Gathering” que estava marcado para começar amanhã na zona de Manhouce, concelho de S. Pedro do Sul, por questões de segurança.
O evento, amplamente divulgado nas redes sociais, estava a ser contestado por se tratar, de acordo com as informações também divulgadas por várias plataformas, de uma organização ligada a Israel e a elementos das forças armadas. Mensagens de protesto que chegaram à Câmara através de vários movimentos da causa Pró-Palestina e também de particulares que se sentiram “incomodados” com as ligações, numa altura em que várias organizações e países falam do genocídio que está a ser cometido na Palestina.
Contactado pelo Jornal do Centro, o presidente da autarquia explicou que não estavam garantidas as condições de segurança para o evento se realizar. “Trata-se de um local onde existe uma grande quantidade de matéria combustível. Eu próprio fui lá e vi tendas no meio do matagal. Se alguma coisa corresse mal podia ser uma catástrofe porque só há uma estrada de saída”, esclareceu o autarca.
O festival estava marcado para acontecer a partir do dia 28 de agosto até 1 de setembro, na aldeia de Anta de Baixo, em Manhouce, e apresentava-se como um encontro de música psytrance. “Mas por trás da festa estava uma organização composta quase exclusivamente por israelitas sionistas, incluindo o dono do terreno, a produção e os artistas convidados”, denunciou a plataforma Comité de Solidariedade com a Palestina
“A solidariedade popular mostrou que não há espaço para normalizar nem legitimar a ocupação, o apartheid e o genocídio em Gaza”, manifestaram-se as várias plataformas depois da decisão conhecida da Câmara de S. Pedro do Sul.
Ainda assim, apelam a que “seja feita pressão sobre a GNR para exigir o cumprimento do parecer negativo da autarquia de São Pedro do Sul, impedindo assim que este festival ilegal se realize”.