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Candidatos presidenciais, candidatos mija-nos-postes e candidatos desalinhados

 Viseu e a importância dos doutoramentos
20.12.25
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 Candidatos presidenciais, candidatos mija-nos-postes e candidatos desalinhados

1. A autenticação electrónica de assinaturas, ao tornar mais fácil a burocracia, multiplicou as candidaturas às eleições presidenciais. Temos catorze nomes, um recorde absoluto, mais do dobro da média das dez eleições anteriores. Há candidatos para todos os gostos. Dividamo-los em três categorias: 
(i) candidatos presidenciais: os que querem mesmo ser presidentes da república — António José Seguro, Henrique Gouveia e Melo, João Cotrim Figueiredo e Luís Marques Mendes;
(ii) candidatos-mija-nos-postes: os que só servem para marcar território para os seus partidos — André Ventura, António Filipe, Catarina Martins, Joana Amaral Dias, Jorge Pinto e José Cardoso;
(iii) candidatos desalinhados: os espontâneos, sem agenda partidária nem perspectivas eleitorais — o sindicalista André Pestana, o pintor algarvio Humberto Correia, o regionalista Ricardo Sousa e, como se diz em estrangeiro, last but not least, o genial Manuel João Vieira que traz requinte e espessura a uma linhagem gozona e escarninha, começada logo nas primeiras presidenciais, em 1976, com Pinheiro de Azevedo, e que teve, já neste século, uma personagem grotesca chamada José Coelho e outra ternurenta, Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans.
Se continuarem a exigir só 7500 assinaturas para se poder ser candidato à presidência da república, no futuro vamos ter dezenas de outsiders nos boletins de voto.

2. É claro que importa aqui distinguir a candidatura fake de André Ventura da dos outros mini e micro candidatos partidários que vão ficar com mini e micro votações. 
É verdade que o líder do Chega não quer ir viver para o Palácio de Belém, ele quer é ser primeiro-ministro. Também é verdade que o seu nome só está nos boletins de voto porque, depois dos contactos iniciais, ele percebeu que Gouveia e Melo não ia aceitar o apoio explícito do Chega. Foi por isso, e só por isso, que o líder do Chega teve que avançar. O risco é grande: Ventura precisa de ter mais votos dos que obteve em Maio nas legislativas MAS não pode ganhar na segunda volta. Se tal lhe acontecesse, regressávamos ao eanismo. Que “Hermínio Martinho” era posto à frente do Chega? O veterinário? A Rita Matias? O Chega transformado num “PRD” sobrevivia?

3. A acreditar nas sondagens, por cada voto à esquerda vamos ter três à direita. Um massacre. 
Apesar disso, todas as sondagens mostram que António José Seguro, um homem sério e progressista, passa de certeza à segunda volta se as esquerdas não desperdiçarem votos nem no Almirante (em evidente perda de gás) nem nos mini e micro candidatos-mija-nos-postes de esquerda.
Será que ainda há algum resto de inteligência colectiva no formigueiro das esquerdas? Já falta menos de um mês para se saber.

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