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													A descoberta de 188 sítios, monumentos e vestígios arqueológicos, alguns datados desde a Pré-História, está a redesenhar o conhecimento sobre o território de Tabuaço. A revelação consta da Carta Arqueológica do concelho da autoria do arqueólogo José Carlos de Jesus Santos.
O trabalho resulta de um investimento da Câmara Municipal e constitui o levantamento mais completo alguma vez realizado no concelho. Além dos 188 registos datados, a Carta identifica ainda quatro sítios de cronologia indeterminada e 39 marcos das demarcações da Universidade de Coimbra dos primórdios da Idade Moderna, num total de 231 elementos patrimoniais catalogados.
Para Orlando Sousa, presidente do ICOMOS (Conselho Internacional de Monumentos e Sítios), este documento representa um marco na gestão futura do território: “Tabuaço dispõe agora de uma base de conhecimento do passado que ajudará a projetar o desenvolvimento futuro de forma sustentável e informada.”
O investigador Gustavo de Almeida, colaborador do projeto, sublinhou a relevância da investigação arqueológica. “Ao conservar e estudar os vestígios arqueológicos, enriquecemo-nos com o conhecimento das civilizações passadas e damos um novo sentido à evolução da nossa sociedade.”
Durante a apresentação, José Carlos de Jesus Santos destacou que a Carta Arqueológica é um instrumento técnico essencial para o município, reunindo informação atualizada sobre o património existente. Alertou, contudo, que este é um documento “em constante evolução”, lembrando que a contínua intervenção humana poderá trazer à luz novos elementos. “A arqueologia é um pilar da identidade de Tabuaço e uma ferramenta indispensável para um desenvolvimento sustentável e culturalmente consciente”, afirmou.
A Carta Arqueológica de Tabuaço encontra-se disponível para compra na Loja Interativa de Turismo e no Museu do Imaginário Duriense.