Rimas Sociais, um podcast que dá voz às causas sociais urgentes através…
Neste episódio de “A comer é que a gente se entende”, descobrimos…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
A Sementeira está de regresso ao centro histórico de Viseu, entre os dias 9 e 20 de julho de 2025, naquela que é a sua 13.ª edição consecutiva. O evento é organizado pelo Bloco de Esquerda Viseu e ocupa novamente as ruas da cidade com propostas artísticas, expositivas e performativas de participantes de diferentes origens, idades e níveis de experiência.
“Como a designação do evento pretende sugerir, o objectivo é dar a conhecer o talento de artistas de toda a natureza, idade e proveniência, bem como com qualquer nível de experiência: lançar as sementes”, refere o comunicado enviado pela organização.
A sede do Bloco de Esquerda, na Rua das Ameias, volta a ser ponto central da programação e acolhe os projectos de quem se inscreveu “livremente durante o mês passado para apresentar os seus projetos artísticos, expositivos ou performativos: desde pintura a escultura, projecção de filmes, música, dança, debates, oficinas, teatro, entre outros”.
Este ano, o mote do evento revisita a Reforma Agrária e evoca “uma das grandes conquistas — ainda que interrompida — da Revolução dos Cravos”. A edição de 2025 reedita o lema “a terra a quem a trabalha” e propõe uma nova leitura: “A Terra a quem vive nela; a Terra a todos os seres que a partilham”.
“No Verão que conta 50 anos sobre estes eventos, não devemos deixar que o nosso ânimo esmoreça pela invocação de um sonho que acabou. Fortaleçamo-nos antes na inspiração dessa garra, desse sentimento profundo de comunidade”, acrescenta a organização, que sublinha a justiça de memória de figuras como Catarina Eufémia.
A curadoria mantém-se coletiva, “envolvendo os artistas no processo e organização”, e é garantido que “a organização do evento, que é feita pelo Bloco de Esquerda Viseu, não limita, interfere, propõe ou censura qualquer proposta que seja apresentada”.
“Encontramos resposta aos desafios do tempo que nos calhou, do regresso do fantasma da guerra, do autoritarismo e da ameaça ecológica – resposta que se faz mais do que se descobre –, em comunidade”, lê-se ainda no comunicado.
O programa com os artistas em exposição, bem como os momentos performativos e oficinas, vão ser anunciados em breve. A organização destaca que “a Sementeira não pretende criar obstáculos a outras actividades a ocorrer, e tem o maior cuidado para evitar sobreposições indesejadas”.
O evento está de volta ao centro histórico de Viseu já esta quarta-feira, 9 de julho e até dia 20.