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Autárquicas Novo presidente da Câmara de Viseu rejeita acordos para gerir concelho e aposta em diálogo
Delegado à mesa de voto consulta a lista de eleitores para a Câmara Municipal do Porto, 12 de outubro de 2025. Decorrem este domingo as eleições autárquicas em Portugal onde mais de 9,3 milhões de eleitores podem votar. Os eleitores vão escolher os órgãos dirigentes das 308 Câmaras Municipais, 308 Assembleias Municipais e 3.221 Assembleias de Freguesia, pelo que há três boletins de voto. MANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA
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Contadores a zero

 Contadores a zero
02.04.22
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1. O PCP e o Bloco de Esquerda deitaram abaixo a geringonça no dia 27 de Outubro. Depois desse tiro no pé, foram precisos cinco meses e três dias para termos um novo governo. Tomou posse na quarta-feira.
Agora, àqueles cinco meses e três dias há que somar duas semanitas para a passagem do programa do governo no parlamento e mais dois mesitos para a aprovação do orçamento de estado.
Ao todo, mais de sete meses de paralisia política. Um bonito serviço.

A geringonça foi estéril. O imobilismo do PCP e do BE não deixou que se fizesse nada. O investimento público afundou. Os serviços públicos degradaram-se. Os problemas crescentes no SNS são um jackpot para os seguros de saúde e uma desgraça para os pobres.
Nos últimos seis anos, houve uma única reforma digna desse nome: a das Forças Armadas, feita por João Gomes Cravinho.
Já se sabe, quando um país se põe a marcar passo, fica para trás. Em 2001, a riqueza média por habitante era de 83% da média comunitária, agora é de 74%. Foi sempre a descer: do 15º para o 21º lugar. Fomos ultrapassados por Malta, República Checa, Eslovénia, Lituânia e Estónia e, no ano passado, foi a vez da Hungria e da Polónia. Pior: a Roménia já abriu o pisca para nos passar. Poderá ser já este ano.

Em democracia, as eleições e a entrada em funções de um novo governo são um reset, põem os contadores a zero, reacendem a esperança. A norma é um novo governo entrar ao serviço em estado de graça.
Deseja-se boa sorte a António Costa e à sua equipa. A prioridade só pode ser uma: trabalhar muito para começarmos a subir outra vez nos rankings europeus.

2. Viseu não tem ministros no novo governo. No anterior tinha quatro secretários de estado, agora tem dois: Rui Martinho (secretário de Estado da Agricultura) e João Nuno Mendes (secretário de Estado do Tesouro), a quem desejo felicidades.
Saíram João Paulo Rebelo e Rosa Monteiro.
O secretário de Estado do Desporto fez um bom mandato numa tutela que as paixões clubísticas tornam muito difícil. A João Paulo Rebelo se deve a instalação em Viseu da APCVD-Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto. Como Lisboa costuma abarbatar tudo, uma estrutura destas ter vindo para o interior merece um especial aplauso.
A secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade foi incansável na promoção da igualdade, dos direitos das mulheres e da integração de minorias, sempre em parceria com as autarquias e as instituições da sociedade civil.
Ainda por cima, Rosa Monteiro fez um milagre: conseguiu que a CIG — o organismo do Estado que faz a vigilância woke sobre a linguagem e os putativos “discursos de ódio” — deixasse de causar danos à liberdade de expressão como tinha feito no início da geringonça.

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