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Distrito de Viseu regista 18,4% de crimes contra idosos em 2024

Os distritos do interior norte e centro do país registam as maiores proporções de crimes contra idosos

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 Distrito de Viseu regista 18,4% de crimes contra idosos em 2024
25.10.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Distrito de Viseu regista 18,4% de crimes contra idosos em 2024
25.10.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Distrito de Viseu regista 18,4% de crimes contra idosos em 2024

Os crimes contra pessoas idosas aumentaram 26,4% em Portugal nos últimos quatro anos, com destaque para ofensas à integridade física, furtos em casas e violência doméstica, segundo dados da Direção-Geral da Política de Justiça (DGPJ). No distrito de Viseu, 18,4% das ocorrências criminais em 2024 envolveram vítimas com 65 anos ou mais.

De acordo com as estatísticas da justiça, os crimes contra idosos passaram de 33.469 em 2020 para 42.313 no ano passado, representando um crescimento de 26,4%. Entre 2020 e 2021, o número manteve-se estável em 33.469, subiu para 38.721 em 2022, atingiu 43.640 em 2023 e registou ligeira queda para 42.313 em 2024.

Apesar do aumento, a maioria dos crimes continua a afetar a população com menos de 65 anos. No grupo de idosos, 67,5% dos crimes dizem respeito a crimes contra o património, enquanto 28,6% referem-se a crimes contra a pessoa.

Entre os crimes contra as pessoas, 3.071 idosos foram vítimas de ofensa à integridade física voluntária simples em 2024. A violência doméstica contra cônjuge ou análogo surge como a segunda categoria mais frequente, com 2.434 casos, seguida de ameaça e coação (951), outros tipos de violência doméstica (812), ofensa à integridade física voluntária grave (80) e homicídio voluntário consumado (16).

No que se refere a crimes contra o património, destacam-se 2.645 furtos em residência com arrombamento, escalamento ou uso de chaves falsas, e 2.409 casos de burla informática ou comunicações. Outras ocorrências incluem furto em veículo motorizado (1.774), furto em residência sem arrombamento (1.564), furto de oportunidade (1.495), furto por carteirista (1.441), furto de veículo motorizado (1.247) e abuso de cartão ou dados de pagamento (1.104).

Os distritos do interior norte e centro do país registam as maiores proporções de crimes contra idosos. Bragança lidera com 25,18%, seguida de Vila Real (22,99%), Guarda (22,72%), Castelo Branco (21,83%), Viana do Castelo (20,57%), Santarém (19,98%), Portalegre (18,47%), Viseu (18,40%) e Coimbra (18,36%).

“Este fenómeno contrasta com os valores observados nos grandes centros urbanos e regiões litorais. Lisboa apresenta a menor proporção (11,47%), seguida pelo Porto (13,36%) e Setúbal (13,93%). Apesar de, em termos absolutos, Lisboa (8.189), Porto (5.911), Setúbal (3.916) e Faro (3.016) registarem mais casos, a expressão proporcional é menor devido ao elevado número total de vítimas nestas regiões mais populosas”, refere o documento.

As Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira apresentam também valores relativamente baixos, com 11,70% e 13,47%, respetivamente.

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