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Dois anos

 Dois anos
24.02.24
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24 de Fevereiro de 2022. A data infame em que Vladimir Putin invadiu a Ucrânia. Dois anos de pesadelo.
Depois de Hitler, pela primeira vez na Europa, um ditador trespassou uma fronteira reconhecida pela comunidade internacional. Esse abalo tectónico marcou um antes e um depois na história da Europa e do mundo. E o antes era bem melhor do que o depois, para os ucranianos, para os russos, para os europeus, para todos os terráqueos.
Se a agressão russa for premiada com concessões territoriais, um país mais forte vai sentir-se autorizado a invadir um vizinho mais fraco. Já há sinais desse caos em que pode mergulhar o planeta: veja-se o que Maduro quer fazer à Guiana.
Por causa dos sonhos imperialistas e coloniais do Kremlin, recomeçou a corrida aos armamentos. Em 2023, o gasto militar cresceu 9,8% em relação ao ano anterior, atingindo um valor recorde de 2,2 biliões de dólares, revelou o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, durante a recente Conferência de Segurança de Munique. Uma desgraça.
Nem tudo correu mal, contudo. Entre a espada e a parede, a “Europa” acelerou a transição para as energias renováveis, avançou para mais gasodutos e mais terminais de gás natural liquefeito e a chantagem energética de Putin falhou clamorosamente. É muito importante as democracias liberais ficarem livres o mais depressa possível das chantagens dos petroestados, muitos deles dirigidos por canalhas misóginos.
Finalmente, a “Europa” percebe que não pode nem deve dormir descansada à sombra do guarda-chuva militar norte-americano e precisa de desenvolver, também ela, músculo militar. Este processo está a ser mais lento do que devia, mas está a avançar.
Durante os debates eleitorais para as legislativas de 10 de Março, nenhum dos nossos líderes partidários fez um esboço de reflexão sobre as novas ameaças geoestratégicas, nem nos disse o que vai fazer em matéria de defesa. Nada. Zero.
Há aqui um melindre especial para o PS. Pedro Nuno Santos quer mesmo fazer uma aliança pós-eleitoral com o Bloco de Esquerda e o PCP, dois partidos hostis à NATO?

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