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É possível prevenir o cancro?

 É possível prevenir o cancro?
04.02.23
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 É possível prevenir o cancro?

por
Mónica Mariano

Desde 2000, por iniciativa da União Internacional de Controlo do Cancro, que se celebra a 4 de fevereiro o Dia Mundial do Cancro. A criação deste dia teve por objetivos unir a população na consciencialização, na melhoria da educação e na promoção de ações de luta contra o cancro, considerado um dos maiores desafios de saúde pública a nível global.

Neste dia, nunca é demais relembrar a importância da prevenção e o quanto esta pode evitar milhões de mortes por cancro. Em Portugal, os Programas de Rastreio implementados têm demonstrado de forma inequívoca a sua capacidade para o diagnóstico precoce e redução de mortalidade, em particular no cancro da mama (~30%), colorretal (~20%) e colo do útero (~80%). É contudo necessário que a população esteja informada e possa assim aderir satisfatoriamente a estes programas, que são gratuitos e universais. Para além disso, é igualmente fundamental manter uma vigilância regular com o seu médico, realizando os exames de rotina necessários.

Importa reter que cerca de um terço dos cancros pode ser prevenida com a evicção de comportamentos de risco tais como tabagismo, sedentarismo e exposição solar em excesso; e com a adopção de hábitos de vida saudável, como atividade física regular e alimentação saudável. Também um terço dos cancros pode ser curado se diagnosticado numa fase inicial e tratado de forma atempada e adequada.

A pandemia COVID-19 foi disto um exemplo paradigmático realçando a importância do diagnóstico precoce. As suas consequências levaram a que os doentes oncológicos chegassem em estádios mais avançados e com menor probabilidade de cura, às consultas de Oncologia. Acredita-se que o impacto real destes atrasos no diagnóstico apenas possa ser aferido pelo menos 5 anos depois do início da pandemia.
A literacia em saúde como forma de educação e capacitação da população e do doente, possibilita o aumento do conhecimento e da busca de informação, do controlo destes sobre a sua saúde, o que permite em última instância a tomada de decisões ao longo da vida que poderão ter nela repercussões diretas.

Em Oncologia, para além da importância da deteção precoce já referida, a realização de campanhas de educação e de sensibilização para fatores de risco e sinais/sintomas de alarme de cancro deve visar a proximidade, mediante atividades em contacto direto com a população e divulgação em meios de elevada abrangência. Envolver outras áreas complementares como a Nutrição, a Psicologia e a Educação Física é neste momento considerado uma mais valia por forma a assegurar-se o cumprimento das alterações comportamentais indispensáveis.
Acima de tudo, é urgente divulgar a mensagem de que é responsabilidade de cada um zelar pelo seu estado de saúde para que seja viável manter com qualidade e de forma equitativa os cuidados de saúde a quem deles necessita. E nunca é demais relembrar que qualquer alteração no seu corpo deve motivar a procura de um médico. Os diagnósticos precoces salvam vidas.

Mónica Mariano, Oncologista no Hospital CUF Viseu

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