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Jorge Marques
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Pelo segundo ano consecutivo vivemos um período Pascal diferente.
Mais um ano privados dos festejos típicos da época e longe das comemorações com familiares e amigos.
Mas mais um ano a lutar por aquilo que deve sempre prevalecer sobre tudo: a vida!
Encontramo-nos a sair de um longo confinamento, após termos vivido um período negro da nossa história pandémica, com o nosso país a ser considerado o pior país do mundo em novos casos diários de contágio por COVID-19 em termos percentuais.
Ninguém quer voltar a viver uma situação, sequer, similar.
Acreditem, foi um verdadeiro inferno para os profissionais de saúde… não queremos voltar a ver-nos confortados com serviços completamente esgotados e incapazes de aumentar a resposta a quem precisa…
Essa escolha estamos a fazê-la hoje, ao escolhermos ficar em casa e abdicarmos mais um ano de confraternizações nesta altura da Páscoa. Bem sei que é difícil e o facto de vivermos este pesadelo que a COVID-19 nos trouxe há mais de um ano também não ajuda, porque estamos já todos por demais saturados, mas, por favor, fiquem em casa e adiem os convívios familiares até que consigamos vacinar todas as pessoas!
Temos vindo a trabalhar para isso, estando actualmente a primeira fase da vacinação já praticamente completa no nosso concelho, o que foi conseguido mesmo antes do prazo, fruto de uma excelente articulação e dedicação dos vários agentes da saúde.
Estamos completamente articulados e preparados para iniciar a próxima fase, em ritmo acelerado, por forma a vacinarmos o maior número de pessoas que nos seja permitido no menor espaço de tempo possível. A vida de todos nós depende disso!
Apesar de actualmente, em termos de novos contágios percentuais, Portugal ser o segundo melhor país ao nível europeu, a situação do nosso país é ainda muito frágil, com o “R” (índice de transmissibilidade) a situar-se em 0,97. Nunca será demais relembrar que quando o “R” for superior a 1 a pandemia está a crescer e, inevitavelmente, o número de mortes a aumentar.
A situação pandémica actual do nosso concelho merece-me a maior das preocupações em face dos focos de contágio que temos, com 21 casos actualmente activos e com um “R” superior a 1, colocando-nos com um dos cinco concelhos de risco elevado a nível nacional, o que rapidamente, caso não sejam cumpridas todas as regras de segurança, pode passar os casos activos para o dobro ou o triplo, principalmente se neste período de Páscoa não continuarmos a abdicar dos convívios.
Muito embora a situação esteja a evoluir positivamente e a expectativa seja de que muito em breve tenhamos a situação controlada, a única certeza que podemos ter é que a redução dos contágios só depende do comportamento de todos nós.
Estamos a percorrer novamente o caminho do desconfinamento. Felizmente, já amanhã teremos a reabertura de vários serviços e comércio, que precisam avidamente desta oportunidade para salvar empregos e os seus negócios.
É muito importante que sejamos todos responsáveis e que cumpramos escrupulosamente o uso da máscara, o distanciamento social, a higienização das mãos e a etiqueta respiratória. Mas não é menos importante mantermos a nossa empatia e solidariedade para com quem está infectado, doente e a passar por este momento de dor.
Ninguém se infecta ou infecta outros por querer, mas todos temos o dever de nos cuidarmos para cuidarmos do próximo, assim como temos o dever de ser solidários com quem, por um azar, facilitou e se vê afectado por esta doença que mudou o mundo.
A Páscoa é uma época de renovação, mas também é uma época de vida nova, ressurreição de ideais e esperança, de solidariedade e de amor ao próximo. Que nesta Páscoa possamos ter esperança em dias melhores e que a solidariedade entre todos seja maior do que as adversidades que temos vivido.
Juntos somos mais fortes!
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Jorge Marques
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João Azevedo
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José Junqueiro
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Carolina Ramalho dos Santos
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Amnistia Internacional