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Espetáculos sobre oleiras e fragilidade democrática estreiam-se em Tondela

Teatro, música, dança e artes plásticas compõem a nova temporada da ACERT

 Espetáculos sobre oleiras e fragilidade democrática estreiam-se em Tondela - Jornal do Centro
11.09.25
fotografia: Jornal do Centro
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11.09.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Espetáculos sobre oleiras e fragilidade democrática estreiam-se em Tondela - Jornal do Centro

As estreias de um espetáculo inspirado nas histórias de mulheres oleiras e de outro que aborda a fragilidade democrática e o conflito geracional marcam a programação da Associação Cultural e Recreativa de Tondela (ACERT) até final do ano.

A ACERT anunciou hoje, em conferência de imprensa, que a temporada que se prolonga até 13 de dezembro terá 20 propostas culturais, além da 31.ª edição do FINTA – Festival Internacional de Teatro (cuja programação será apresentada brevemente).

Para 05 de dezembro, está marcada a estreia do espetáculo “Memória do Barro”, uma criação do Trigo Limpo Teatro ACERT, que cruza dança, teatro e cerâmica.

“Vem em consequência de um outro projeto com o mesmo nome, criado por Sandra Santos e Xana Monteiro, que está a ser desenvolvido há já alguns meses e terá algumas surpresas”, avançou Daniel Nunes, da equipa de programação da ACERT.

Segundo o responsável, Xana Monteiro “é uma ceramista profissional que trabalha numa olaria em Molelos” e Sandra Santos “uma atriz do Trigo Limpo que sempre se interessou por esta área”.

“Memória do Barro” usa como metáfora “a propriedade plástica que o barro tem de conseguir voltar a reinventar-se”, explicou.

O diretor artístico do Trigo Limpo Teatro ACERT, José Rui Martins, frisou que se trata de um tributo às mulheres, cujo papel no percurso do barro, desde o apanhar até à concretização da peça final, nem sempre é destacado.

“Há um conjunto de atividades que as mulheres executam no processo de fabricação que é sublinhado neste espetáculo, que junta uma atriz que não é oleira e uma oleira que não é atriz. Esta simbiose é um desafio interessante em termos de criação”, considerou.

No dia 25 de novembro, quando se comemoram 50 anos do dia que marca a consolidação da democracia em Portugal, estreia-se a criação “Cartas de um fascista a seus filhos e neto”, do Projeto Património/Memória Comum, em coprodução com a ACERT.

Daniel Nunes contou que o espetáculo surgiu de uma proposta de Rui Macário, do Projeto Património/Memória Comum, e parte de cartas reais entre familiares.

Segundo José Rui Martins, este espetáculo leva à reflexão de que, “nos dias de hoje, existem pessoas para quem 50 anos de democracia nunca foram aceites”.

O concerto de Ana Lua Caiano com a Orquestra de Jazz de Matosinhos (11 de outubro), que “junta a eletrónica de intervenção à sofisticação orquestral”, foi também destacado por Daniel Nunes.

“Será a segunda vez que recebemos esta artista na ACERT, agora com um espetáculo que se estreou em abril, na Casa da Música, no Porto”, referiu.

No que respeita ao teatro e à dança, em setembro, será possível ver os espetáculos “Branca de Neve”, da Jangada Teatro, “Definitivamente as Bahamas”, do Teatro do Eléctrico, e o recital performativo “Respirar Paredes”, uma homenagem a Carlos Paredes.

No mês seguinte, a encenadora espanhola Marta Pazos orientará a oficina “Seguir o Coelho Branco”, dirigida a profissionais das artes cénicas, e estreia-se um espetáculo que resultou de uma residência artística da Aldeia – Associação Cultural e Artística no espaço Novo Ciclo ACERT.

A programação musical para a nova temporada apresenta propostas de jazz, eletrónica, rock e punk, com uma forte aposta na experimentação.

Além do concerto de Ana Lua Caiano, considerada uma das vozes mais inventivas da nova música portuguesa, estarão também em Tondela os Bela Noia, os Bloom, os Fade Out, os Burning Casablanca’z e os Smoking Beer.

Os mais novos não foram esquecidos, estando incluídas na programação “propostas que privilegiam a escuta sensível e a descoberta em família”.

“No dia 27 de setembro, vamos voltar a abrir a Galeria ACERT com a exposição ‘Má como as cobras’, de Maria Inês Gomes, que é uma artista plástica de Tondela, que cresceu na ACERT”, disse Daniel Nunes.

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