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Habitantes de Paredes da Beira acusam autarca da Pesqueira de perseguição política

Em causa, diz presidente da Junta, a reafetação das três funcionárias para outros serviços

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 Habitantes de Paredes da Beira acusam autarca da Pesqueira de perseguição política

 A Junta de Freguesia e habitantes de Paredes da Beira acusam o presidente da Câmara de São João da Pesqueira, Manuel Cordeiro (PSD), de perseguição política a três funcionárias.

O presidente da Junta de Freguesia de Paredes da Beira, José Fernando (eleito pelo movimento Pela Minha Terra), disse à agência Lusa que foi entregue nos serviços da Câmara um abaixo-assinado subscrito por 415 pessoas que lamentam a reafetação das três funcionárias a outros serviços apenas porque elas “apoiaram uma lista adversária” nas eleições de outubro.

Neste concelho do Norte do distrito de Viseu, Paredes da Beira foi a única Assembleia de Freguesia que o PSD não conquistou nas últimas autárquicas (apesar de ter ganhado as votações para a Câmara e para a Assembleia Municipal).

“Isto é tudo política. A funcionária que estava no Espaço Cidadão [de Paredes da Beira] há 22 anos foi mesmo ameaçada, porque ele [Manuel Cordeiro] queria que fosse para outra lista [a do PSD], mas ela disse que não se revia na outra lista, que estava comigo há anos e não me ia deixar”, contou.

Uma das outras funcionárias também estava na sua lista e a terceira era sua apoiante, o que toda a gente sabia, acrescentou.

José Fernando contou que as 415 assinaturas são maioritariamente de pessoas de Paredes da Beira que não querem ficar sem uma funcionária que “sempre ajudou de forma exemplar toda a comunidade, nunca deixando um assunto sem resolução”. 

“As pessoas, nomeadamente as de mais idade, veem nela uma âncora essencial para lidar com os seus problemas administrativos e de gestão doméstica, o que é essencial para quem vive em povoações distantes dos meios urbanos onde estão concentrados os serviços públicos”, argumentam, no abaixo-assinado.

No seu entender, “estes 22 anos de íntima ligação não podem ser interrompidos de forma tão abrupta e por uma decisão unilateral sem qualquer fundamentação razoável”. 

Segundo a Junta de Freguesia, “a decisão unilateral de reafetação da funcionária” que estava em Paredes da Beira poderá deixar os habitantes privados destes serviços públicos.

Nas últimas eleições autárquicas, na Câmara de São João da Pesqueira o poder passou do movimento independente Pela Nossa Terra para o PSD – que obteve 75,88% dos votos e a totalidade dos cinco mandatos – mas o presidente manteve-se o mesmo. Manuel Cordeiro está agora a cumprir o seu terceiro mandato.

O autarca confirmou à Lusa a reafetação das três funcionárias a outros serviços, a partir de terça-feira, no âmbito de uma estratégia de gestão de pessoal e negou qualquer perseguição política: “foram reafetados uma dúzia de funcionários, ao longo do tempo e à medida que vão surgindo necessidades”.

Segundo Manuel Cordeiro, por outro lado, “há já muito tempo que outros presidentes de junta reclamavam da situação de desigualdade de a Câmara estar a pagar a uma funcionária para a Junta [de Paredes da Beira] quando não pagava às outras”.

“As pessoas estão a achar que o presidente de Câmara é que vai encerrar o serviço. Mas não, o serviço é a junta que o presta e terá de o pagar como todas as outras”, frisou.

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