OLIVEIRA DE FARDES FERIADO REABERTURA CAMARA
leya pretexto viseu
160922153933c9a16744f743e3353224f921f40f334994c0cff7
261121083019a9f55af575cc44675655afd52fd8ee0b7e8852f2
221221102816ea5e4a48ad2623f3eea1d59d63cf34ae78d05d1d
140122144234ddd8df4b510d3e43d02babb42d9dd1f2fb699a5c

Com o lema “20 anos de História a olhar para os Próximos…

07.10.24

A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…

07.10.24

Com a chegada do outono, é altura de saborear os ingredientes da…

05.10.24

por
Clara Gomes - pediatra no Hospital CUF Viseu

 A importância de ir ao pediatra

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

 Líbano, um Estado ausente
auchan viseu facebook
Uber Eats_01-min
Novo Peugeot E-3008_R6JG2754
Home » Notícias » Diário » Hacker de Viseu quer colaborar com as autoridades portuguesas

Hacker de Viseu quer colaborar com as autoridades portuguesas

 Hacker de Viseu quer colaborar com as autoridades portuguesas
06.02.24
fotografia: Jornal do Centro
partilhar
 Hacker de Viseu quer colaborar com as autoridades portuguesas
08.10.24
Fotografia: Jornal do Centro

A cumprir prisão domiciliária no Reino Unido e em risco de ser julgado nos Estados Unidos, o jovem de Viseu acusado de montar uma das maiores redes de venda de dados roubados na Internet quer cooperar com as autoridades portuguesas.

Em declarações à CNN Portugal, Diogo Santos Coelho, de 23 anos, diz que está disponível para fazer “tudo o que for necessário” para colaborar com a Justiça portuguesa, “seja para tentar apanhar outras pessoas ou até ajudar em casos semelhantes”, e garante que não está a fugir das autoridades.

A defesa também acredita que Diogo Coelho poderá ter um papel na resolução de casos similares ao seu. Um dos advogados do jovem, João Medeiros, diz que o seu cliente não compreende a opção das autoridades portuguesas, que ainda não responderam de forma positiva.

“O Diogo tem um grau de incompreensão relativamente a isto, porque ele próprio já se ofereceu para colaborar com as autoridades. A Polícia Judiciária teve oportunidade de analisar a informação de que o Diogo dispunha e sinaliza-a como de maior interesse”, disse o advogado à CNN, acusando as autoridades de terem com o cliente um comportamento diferente daquela que tiveram com o hacker Rui Pinto.

Natural de Abraveses, Diogo Coelho – que criou e liderou a RaidForums, considerada uma das maiores comunidades de piratas informáticos do mundo – quer também Hacker de Viseu pode ser julgado nos EUA, mas advogados pedem que seja em Portugal.

O indivíduo – suspeito de vários crimes informáticos incluindo conspiração, fraude no acesso a dispositivos e roubo de identidade agravado – pede às autoridades portuguesas que não o abandonem, mas teme que estas fiquem de “braços cruzados”.

“Portugal ainda não fez nada e sinto que virou-me as costas”, disse Diogo Coelho, que pode vir a ser extraditado para os Estados Unidos após a justiça britânica ter aceitado o pedido das autoridades americanas. A defesa do jovem recorreu desta decisão.

Para que Diogo consiga regressar a Portugal, os seus advogados pediram às autoridades portuguesas que emitissem um mandado de detenção e investigassem os crimes de que Diogo é acusado pela justiça norte-americana.

Como muitos dos alegados crimes terão sido cometidos com recurso a um servidor informático alojado em Portugal, a defesa acredita que o jovem poderá ser julgado em território nacional. No entanto, o Ministério Público recusou o pedido inicial, alegando que não lhe competia investigar os crimes informáticos e que, como os alegados atos tiveram efeito nos Estados Unidos, este é o país competente para os julgar.

Mas a defesa não desistiu e fez uma reclamação à Procuradoria-Geral da República. Em Portugal, Diogo Coelho é apenas suspeito num processo-crime de branqueamento de capitais devido à sua atividade online.

A investigação acredita que Diogo fez muito dinheiro com a venda de dados roubados, uma atividade que terá começado quando tinha apenas 14 anos. A comunidade de hackers que criou terá facilitado a venda de mais de 10 mil milhões de dados roubados no valor de 400 milhões de euros, de acordo com a acusação.

Diagnosticado com autismo, Diogo Coelho foi O hacker de Viseu, que em Viseu ninguém conhece no Reino Unido quando tentava visitar a mãe. A sua condição foi usada pelos advogados para defendê-lo perante a justiça inglesa.

A defesa teme que a sua segurança seja colocada em causa em terras americanas, sendo este o principal argumento perante as justiças britânica e portuguesa para evitar a extradição para os EUA.

Diogo Santos Coelho viveu em Viseu até aos nove anos, quando a família se mudou para a Inglaterra. Tempos que recorda como difíceis, tendo sido vítima de bullying. Além das dificuldades na escola, também viveu o divórcio dos pais e o facto de a mãe ter sido diagnosticada com uma doença degenerativa. Diogo garante que só conseguia ultrapassar esses problemas quando estava conectado.

“Quando estou no computador, sinto-me mais relaxado e livre. Quando estou cá fora, é muito mais difícil mesmo para falar ou fazer amizades por causa da minha condição (autismo)”, contou.

 Hacker de Viseu quer colaborar com as autoridades portuguesas

Outras notícias

pub
 Hacker de Viseu quer colaborar com as autoridades portuguesas

Notícias relacionadas

Procurar